Andebol: FC Gaia dá o que fazer ao FC Porto durante meia hora

Andebol: FC Gaia dá o que fazer ao FC Porto durante meia hora

ANDEBOL17.09.202320:15

Três dias após entrar a ganhar na Liga dos Campeões sobre os polacos da Wisla Plock, o FC Porto ainda sofreu em casa do FC Gaia em jogo da 3.ª jornada do Campeonato, mas venceu por 38-21

O FC Porto venceu na visita ao FC Gaia por 38-21, em jogo da 3.ª jornada do campeonato nacional de andebol.

A mostrar que filho de andebolista sabe jogar, Vasco Areias, filho do antigo lateral internacional português Fernando Areias, tratou de dar o primeiro golo do encontro à equipa da casa, mas depressa Leonel Fernandes inaugurou a contagem dos homens de Carlos Resende. O anterior treinador dos gaienses fez a gestão do vasto banco que tem ao seu dispor, uma vez que os tetracampeões nacionais têm já na próxima semana viagem agendada para a Eslovénia para defrontar o Celje na Liga dos Campeões.

Jakob Mikkelsen colocou o FC Porto pela primeira vez à frente (2-3), todavia, André Rei, na conversão de um livre de sete metros, marcou o primeiro dos cinco golos que assinou no primeiro tempo. Ao minuto 10, o conjunto orientado por Hugo Valente levava dois golos de vantagem, sabendo aproveitar a menor coesão defensiva dos dragões. O mesmo André continuou a provar que em Gaia quem marca golo é rei, o que, aliado à ineficácia atacante dos azuis e brancos, proporcionou condições para que os anfitriões chegassem aos cinco golos de vantagem (9-14).

A entrada do experiente internacional Fábio Magalhães começou a causar mossa, mas Elias António e André Rei continuavam a manter os gaienses na frente até o primeiro sofrer falta que levou Victor Iturriza a ver o vermelho, depois de Diogo Branquinho ter reposto a igualdade no marcador (15-15). E foi o mesmo ponta portista quem deu o golo que levou os azuis e brancos na frente para o intervalo (16-17).

No regresso do balneário, Valdés deixou o FC Porto pela primeira vez com dois golos de vantagem (16-18). O ritmo de jogo do FC Gaia baixou e a experiência facilmente deixou os dragões a gerir a superioridade que ia oscilando entre os dois e três golos.

André Rei não tirou olho da baliza de Nikola Mitrevski perante uma bancada lotada, mas foi André Sousa que, pela primeira vez, deixou os portistas a ganharem por quatro golos de vantagem (18-22). Ocasião propícia para Hugo Valente pedir desconto técnico, depois de parcial de 2-5 em sete minutos no segundo tempo.

Manuel Borges trancava sempre que possível a baliza da casa, mas o desgaste da equipa fazia-se sentir na finalização do lado oposto do campo. Enquanto isso, Leonel Fernandes e Fábio Magalhães dilatavam o resultado favorável (18-24) ao FC Porto.

O tempo corria e a equipa de Hugo Valente não conseguia sair do 18.º golo, enquanto o homólogo Resende fazia rodar o banco, do qual poupou Pedro Oliveira e António Martinez que foram peças-chave no duelo da Champions.

Uma vez metida a quinta, o FC Porto ainda elevou a mudança, chegando aos sete golos de vantagem (20-27) por intermédio de Fábio Magalhães. O FC Gaia foi vendo a partida escapar, a oito minutos os campeões nacionais já descansavam sobre 11 golos à melhor (20-31) e até ao fim a lei do favorito prevaleceu numa segunda parte de sentido único.

FICHA DE JOGO

Pavilhão do FC Gaia, em Gaia

Ao intervalo: 16-17

FC GAIA (21)

Manuel Borges (gr) e David Sousa (gr); Vasco Areias (2), Elias António (3), Diogo Ferreira (3), Miguel Nóvoa (1), António Ventura (1), André Rei (7), Rui Ferreira, Tomás Teixeira, Dinis Santos (1), Rodrigo Esteves (1), Rui Rodrigues (1), Petru Michnea, Tiago Sousa (1) e José Silva

Treinador: Hugo Valente

FC PORTO (38)

Nikola Mitrevski (gr) e Diogo Rêma (gr); Pedro Valdés (3), Jakob Mikkelsen (3), Vasco Costa (2), Leonel Fernandes (3), Nikolaj Laeso (2), Daymaro Salina (1), André Sousa (3), Victor Iturriza (1), Ignacio Jimenez (4), Mamadou Diocou (1), Diogo Branquinho (4), António Areia (6), Fábio Magalhães (5) e Rui Silva

Treinador: Carlos Resende

Árbitros: Rúben Maia e André Nunes