Águias com dois golos de vantagem na Liga Europeia
Benfica recebeu e venceu os dinamarqueses do GOG, por 33-31, na primeira mão dos 'play-offs' de acesso aos quartos de final da competição
O Benfica venceu o GOG, por 33-31, na primeira mão dos play-offs de acesso aos quartos de final da Liga Europeia, esta terça-feira, na Luz. A equipa encarnada esteve quase sempre em vantagem, mas raramente conseguiu dilatá-la mais do que os dois golos que leva para o segundo jogo, na Dinamarca, que deixam a eliminatória em aberto.
A partida teve arranque promissor das águias, que chegaram aos quatro golos sem resposta à entrada do quinto minuto, mas deixaram-se aproximar nos dez minutos seguintes (10-8). Nova vaga dos encarnados se seguiu, com um parcial de 4-1 a distanciá-lo outra vez no marcador (14-9), embora, à imagem do início do jogo, de pouca duração. Os dinamarqueses recuperaram dois golos e atingiu-se o intervalo com 17-15.
A segunda parte estava destinada ao equilíbrio e a elevar a emoção ao rubro. As equipas raramente se separaram mais do que dois tentos, ainda que com o Benfica inquebrável no comando. A meio da etapa complementar, os nórdicos ainda empataram (28-28), abrindo ainda mais a discussão na partida, mas Migallon, Alexis Borges e um bis de Cavalcanti deram uma importante vantagem de três golos à equipa da Luz à entrada dos derradeiros cinco minutos (31-28).
A partir deste momento, lutou-se mais do que se jogou e o Benfica beneficiou para se manter em vantagem na toada de golos sucessivos em cada baliza, culminando em 33-31 para os encarnados, diferença que, sem ser confortável para o segundo jogo na Dinamarca, é um... avanço.
O treinador do Benfica, Jota González, reconhece que a vantagem pode ser curta. «Fomos muito penalizados pelas perdas de bola não forçadas. Marcámos muito poucos golos de contra-ataque, e eles são muito rápidos no contra-ataque e conseguiram muitos golos fáceis. Isso fez a diferença. De início, começámos bem, e a defesa 5x1 surpreendeu-os. Apesar de termos problemas em situações de um contra um, conseguimos correr, mas eles são muito bons a defender o um contra um. E no jogo com o pivô, por vezes não nos marcavam faltas, o que nos penalizou no contra-ataque. Vencemos, que é o mais importante, mas com dois golos de vantagem será complicado. Há que jogar muito concentrados para tentar ganhar [na Dinamarca] e tentar passar a eliminatória».