Clube pode dobrar pela primeira vez os três dígitos numa época. Para que tal aconteça terá de atingir os quartos de final do Mundial de Clubes; águias lideram ranking de receitas em Portugal
A temporada 2024/25 poderá proporcionar um encaixe financeiro histórico para o Benfica: as águias têm a hipótese de dobrar, pela primeira vez numa época desportiva, a fasquia dos 100 milhões de euros em prémios por desempenho. A culpa é do Mundial de Clubes.
Para que tal aconteça, a equipa dirigida por Bruno Lage terá de atingir os quartos de final da competição que terá lugar entre 14 de junho e 13 de julho, nos Estados Unidos da América, e vencer pelo menos dois jogos na fase de grupos.
As contas explicam-se desta forma: os encarnados já amealharam €71,88 milhões pela participação na UEFA Champions League, ao que se somará a receita proveniente dos cofres da FIFA. Garantidos estão, para já, os €14,6 milhões pela entrada no Mundial de Clubes e tendo em conta que há a convicção na Luz de que é possível vencer dois dos três adversários do Grupo C (Auckland City e Boca Juniors, o outro é o favorito Bayern), isso implicaria a adição de €3,72 milhões.
Dragões recebem €16,7 milhões de prémio de entrada, o equivalente ao total que encaixaram pela participação na UEFA Europa League. FIFA paga os valores mais altos de sempre, em média, por jogo. Águias amealham €14,6 milhões
Estes resultados permitirão, por sua vez, a qualificação para os oitavos de final, o que garante um prémio de €6,5 milhões e um total de €24,82 M. Contas feitas, o bolo inteiro da temporada (Champions + Mundial de Clubes) ficaria nos 96,7 milhões de euros.
Como ultrapassar, então, a fasquia dos três dígitos? Atingir os quartos de final nos states, com a consequente entrada de mais €12,1 milhões. O adversário nos oitavos será uma das equipas do Grupo D (Flamengo, Chelsea, Esperance Tunis e o substituto do León, expulso por ter o mesmo dono do Pachuca). Ou seja, num cenário otimista mas exequível, o Benfica pode aspirar a arrecadar quase €110 milhões (108,8) em prémios por desempenho desportivo numa única temporada.
Águias ficam a 700 mil euros de valor inédito
Recorde-se que por pouco (€700 mil) que as águias não bateram, em 2024/25, o recorde de receitas na Champions: os €71,88 milhões ficaram perto dos 72,5 milhões de euros amealhados em 2022/23, com Roger Schmidt, quando o clube caiu nos quartos de final da prova, frente ao Inter.
De qualquer forma, os encarnados lideram o ranking de receitas em Portugal pela participação em competições, como se vê na lista que se segue:
Benfica: €71,88 milhões
Sporting: €48,64 milhões
FC Porto: €16,39 milhões
SC Braga: €13, 79 milhões
V. Guimarães: €9,5 milhões
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Questão. Então não há despesas, é só lucro... Onde para o pilim dos anos dourados.