Surf Kikas 'treina' em Santa Cruz para carimbar regresso ao Circuito Mundial

Frederico Morais compete no QS Pro Santa Cruz para treinar para o 'seu' campeonato: carimbar regresso ao CT na etapa do CS em Ribeira D’ilhas.

Frederico Morais é um dos cabeças-de-cartaz do Pro Santa Cruz presente by Noah Surf House, 5.ª etapa do Circuito Europeu de qualificação (Qualifying Series 2023/2024) da Liga Mundial de Surf (WSL), prova que atribui sete vagas masculinas e quatro femininas para o Challenger Series (CS). 

A competir no CS (5.º do ranking), antecâmara de acesso ao Championship Tour (CT), Kikas apresenta-se na Praia do Norte, Torres Vedras, em espírito de treino para os dois eventos finais que terá pela frente na temporada, e no seu campeonato, e que podem ditar o regresso do surfista de Cascais ao circuito de elite da Liga Mundial de Surf: Ribeira D’Ilhas, 1 a 8 de outubro e Saquarema (Rio de Janeiro), 14 a 21 do mesmo mês. 

«Saí do Tour no ano passado e o objetivo é requalificar-me. Estou bem encaminhado”, disse A ABOLA, à margem da conferência de imprensa do Pro Santa Cruz, prova reservada à competição masculina que este ano deu um pulo no calendário, de maio para setembro. «É um bom treino para Ribeira, o nível competitivo está elevado e ainda por cima tenho boas memórias daqui, na Praia do Mirante (em abril de 2019, então como etapa do circuito mundial de qualificação)», detalhou Frederico Morais. 

«Tenho estado nas últimas três semanas a surfar na Ericeira e Santa Cruz, a testar pranchas novas, passei mais tempo com a família e vou aproveitar a prova para alinhar estratégias. Depois irei procurar corrigir erros do passado cometidos nas etapas da Ericeira», finalizou o antigo surfista do circuito mundial. 

Bicampeão nacional pro júnior, título alcançado em Santa Cruz, Martim Nunes, um dos 15 surfistas portugueses inscritos, Martim Nunes tem, por isso, igualmente “boas memórias” da praia de Torres Vedras. 

Durante a conferência de imprensa o surfista de 19 anos deixou escapar a felicidade de competir lado de um dos ídolos de infância (Frederico Morais, sendo Vasco Ribeiro o outro). «É sempre bom competir ao lado de grandes nomes. Quero ser como eles, sou competitivo, tento não ceder a pressões e tenho mau perder», sorriu.