Operação Pretoriano: juíza termina terceira sessão do julgamento

Operação Pretoriano: juíza termina terceira sessão do julgamento

11h27: Villas-Boas revela que pediu ao seu advogado a certa altura para chamar a polícia: «A certo ponto nessa AG, tem de ser chamada a policia e essa responsabilidade cabe ao presidente da MAG do FC Porto. Pedi ao meu advogado para chamar a polícia por mais do que uma vez pelos relatos que me iam chegando.»

11h13: André Villas-Boas foi questionado sobre a sua relação com Bruno Branco. «Foi uma das pessoas que me fez chegar informação do que se estava a passar foi o senhor Bruno Branco. Existe uma recente amizade com o senhor Bruno Branco, criámos amizade em 2015, através de um grupo chamado a André Villas-Boas a presidente, foi um dos fundadores, juntamente com António Lopes, abordaram-me sobre esse movimento em 2018 e conheço aí Bruno Branco pela primeira vez e demonstrei amizade. Sei que é agente da PSP, mas não foi a única pessoa que me transmitiu o ambiente de intimidação e coação», disse.

Presidente dos dragões não quis falar na chegada:

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A chegada de Villas-Boas ao tribunal:

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11h08: Villas-Boas diz agora que «não é normal que o FC Porto pague despesas pessoais de viagens a membros da direção dos Super Dragões», completando: «Isso é factual. Está na auditoria forense. Era um privilégio e um abuso.»

11h06: A procuradora do Ministério Público começa a questionar o líder do FC Porto. A primeira questão está relacionada com a entrada de não sócios na AG: «Fomos acedendo a informações que circulavam através de grupos e núcleos dos Super Dragões no Whatsapp que estavam a captar cartões de sócios para que não sócios pudessem aceder à AG, mas não posso confirmar veracidade das mesmas. Disseram-me que andavam a perguntar quem era meu apoiante e eram agressivos com essas pessoas.»

10h57: Villas-Boas frisa que não presenciou «grandes momentos de agressividade» na Assembleia Geral. «Sentia-se um movimento associativo de louvar. Enquanto lá estive, além do rebentamento de petardos, não presenciei grandes momentos de agressividade», sublinhou, depois de garantir que não viu Fernando Madureira ou alguns arguido a entrar no recinto.

10h57: «Os novos estatutos permitiam que o financiamento fosse mais facilitado. Na nossa auditoria foram detetadas várias ilegalidades. O protocolo com os Super Dragões foi revisto, não havia controlo nenhum e o FC Porto foi lesado em vários milhões», atirou Villas-Boas sobre os novos estatutos, contrariando a versão de Fernando Madureira, que afirmara que os Super Dragões não seriam beneficiados.

10h53: O presidente portista é agora questionado pela juíza sobre as câmaras de vigilância. «As câmaras no Dragão Arena são controladas por segurança. Se viram para um lado ou outro é porque alguém as virou?», perguntou, com Villas-Boas a concordar: «Normalmente sim, elas não mudam sozinhas. Um novo foco de disrupção pode levar a uma mudança.»

10h52: Villas-Boas continua a relatar o que aconteceu na referida AG: «Quando vou ao Estádio do Dragão faço duas passagens. Na minha primeira, de carro, ouço rebentamentos de petardos e peço ao meu motorista para fazer outra passagem e me deixar na Alameda. Tudo o resto soube por pessoas conhecidas e pela comunicação social.»