17h32: O julgamento vai prosseguir na próxima segunda-feira, pelas 13h45. Henrique Ramos volta a ser ouvido nessa dia.
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Operação Pretoriano: juíza termina terceira sessão do julgamento
Dia marcado pelos depoimentos de André Villas-Boas e Henrique Ramos
17h30: Termina agora o depoimento de Henrique Ramos por hoje e a juíza dá por encerrada a sessão desta quinta-feira.
17h15: A juíza voltou a intervir mais tarde, voltando a apontar o dedo a Henrique Ramos: «Estamos a lidar com a liberdade das pessoas. Temos de ser sérios. O senhor pede desculpa e cala a boca porque, se disser mais, as desculpas perdem o sentido. O senhor é um bocadinho mais do que testemunha. Tem danos. Alegadamente foi vítima, por isso é assistente, mas tem de se comportar com o seu estatuto no processo e não o está a fazer. Vamos ter uma conversa minimamente aceitável, com os mínimos de inteligência e respeito pelos senhores advogados que estão aqui presentes.»
16h56: A juíza Ana Dias irritou-se com o comportamento de Henrique Ramos. A magistrada avisou: «Gosta muito de comentar a importância das perguntas, já é a terceira vez que lhe digo, assim a gente não se entende… O senhor não está no café, não está no teatro...»
16h50: «Os bilhetes não saíam do próprio estádio, era uma justificação para dar saída. (...) Na Operação Bilhete Dourado tenho todo o gosto de falar de bilhetes», referiu Henrique Ramos sobre as Casas do FC Porto, que seriam uma desculpa para arranjar bilhetes.
A aprovação dos estatutos na AG era «indiferente», explica: «Para o presidente Pinto da Costa não era nada benéfica a convocação daquela AG. O melhor para ele era terem retirado a proposta que aquilo não tinha pés nem cabeça.»
16h48: No depoimento desta tarde, Henrique Ramos disse não ter visto Sandra Madureira na AG de 13 de novembro de 2023. A procuradora do Ministério Público sugeriu recordar as suas declarações na fase de inquérito, fase em que «Tagarela» disse ter avistado a esposa de Fernando Madureira no Dragão Arena.
16h41: A procuradora do Ministério Público considera que existem contradições entre o depoimento desta tarde de Henrique Ramos e o prestado na fase de inquérito, pelo que vai ser agora lido o depoimento mais antigo para o confrontar.
16h22: A juíza questionou Henrique Ramos sobre a sua relação com Fernando Saul e com Fernando Madureira. «Estávamos zangados, devido a assuntos particulares [com Fernando Saul]. Com Fernando Madureira, tinha uma relação boa, depois da AG estive com ele no Barril, no restaurante», revelou, confirmando o que o ex-líder dos Super Dragões havia dito no seu depoimento.
16h20: «Não vou estar a falar de linguagens porque havia dos dois lados, uns com mais erros ortográficos outros com menos. Bitaitada», atirou ainda Henrique Ramos, tendo sido depois avisado pela juíza: «Vai falar de linguagens porque o tribunal lhe está a perguntar.»
16h18: «Havia muitos grupos de WhatsApp a mobilizar pessoas, a maior parte delas nunca tinha ido a uma Assembleia Geral. Eu não pertencia a esses grupos, mas tinha amigos que me mostravam e enviavam para outros grupos onde eu estava que nada tinham a ver com futebol. Muitos deles diziam que eram contas falsas e que a AG era importante porque se ia ver se eram mesmo pessoas reais. Na assembleia geral, começou-se a ver que eram pessoas e não eram poucas», continuou «Tagarela», antes de afirmar que João Borges, atual vice-presidente do FC Porto, lhe enviou uma mensagem em que dizia «vais pegar fogo à AG.»