Operação Pretoriano: juíza termina terceira sessão do julgamento

Operação Pretoriano: juíza termina terceira sessão do julgamento

14h32: A sessão é agora retomada após a pausa para almoço.

12h44: A juíza decretou uma pausa na sessão para almoço. O regresso está marcado para as 14h30, sendo que Villas-boas vai continuar o seu depoimento à tarde, seguindo-se depois Henrique Ramos, sócio do FC Porto agredido na AG de 13 de novembro de 2023.

12h40: Villas-Boas garante ter ficado «arrepiado» com o conteúdo de algumas mensagens trocadas no grupo de Whatsapp da claque Super Dragões. «Mensagens de elevado nível de agressividade», lembra o presidente dos azuis e brancos.

12h30: Carlos Carvalho, diretor de segurança, voltou a ser tema no julgamento, tendo sido trazido para cima da mesa pelo advogado de um arguido, questionando André Villas-Boas se este acha que o referido diretor esteve à altura dos acontecimentos. «Temos imagens suficientes que comprovam determinados movimentos de pessoas e movimentos intimidatórios. Toda a prova que existe significa que esteve à altura», frisou o presidente do FC Porto.

12h07: O prazo para entrega do vídeo é de cinco dias, para que todos os advogados o possam analisar.

12h02: O presidente do FC Porto terá de voltar ao tribunal, isto porque a advogada de Fernando Saul, Cristiana Carvalho, pediu à juíza que se junte um vídeo ao processo, onde garante ser possível ver Villas-Boas apelar aos associados que não participassem no ato eleitoral para transmitirem o seu cartão de sócio.

11h57: A mesma advogada questionou o presidente dos azuis e brancos sobre se o treinador da equipa B, João Brandão, é o seu padrinho de casamento. «Não», esclareceu Villas-Boas. Cristiana Carvalho falou depois sobre Gustavo Villas-Boas Ricca, que alegadamente trabalha no departamento de scouting do FC Porto.«Não temos nenhuma pessoa assim chamada no scouting. Não temos ninguém com o sobrenome Ricca», garante o líder portista.

11h47: A advogada de Fernando Saul, Cristiana Carvalho, recordou as declarações de Villas-Boas, que alegadamente afirmara que não se candidataria contra Pinto da Costa. «Eu nunca disse isso. Eu disse que enquanto fosse vivo deveria manter-se no cargo. Compreendo que sim [algumas pessoas tenham ficado dececionadas com a decisão de se candidatar]. Há uma mudança de posicionamento. Não implica pintarem os muros de minha casa..."

11h38: Villas-Boas nega que Bruno Branco fosse o seu segurança, perante insistência de uma das advogadas dos arguidos: «Só o vi à vinda do auditório. Quando comecei a dar uma entrevista, existe algo que faz parte de um processo que Bruno Branco tem como agente. A notícia [sobre a alegada segurança prestada por Bruno Branco] é falsa.»

11h28: O presidente portista diz que «alguns órgãos sociais do FC Porto ficaram inertes perante o que estava a acontecer» e que «ninguém gosta de ver os associados do FC Porto a ter estes comportamentos indignos para com outros associados.»