Operação Pretoriano: juíza termina terceira sessão do julgamento

Operação Pretoriano: juíza termina terceira sessão do julgamento

16h09: «Vi uma inoperância perante o volume de pessoas que ali estavam. Se as portas abrem às 8h00 e às 8h00 as pessoas já não cabiam, o presidente da Mesa da Assembleia Geral só deveria era suspender», prosseguiu Henrique Ramos.

15h50: A juíza questionou Henrique Ramos se este alguma vez tinha visto Fernando Madureira. «Sim, cheguei a ver lá o Fernando Madureira. A certa altura ele começa a ver que aquilo ia dar confusão e tentou evitá-la. Foi ali para me defender», respondeu.

15h46: «Já sei de onde vem a sua alcunha», exclamou a juíza depois de ser interrompida por Henrique Ramos, que continuou: «Fui depois agredido novamente pelo senhor Vítor Bruno (Aleixo) e pelo José Pedro, que eu nunca o tinha visto na minha vida. Ainda hoje não sei qual foi a motivação dele [de José Pedro], não sei. Deve-lhe ter dado os 5 minutos. E ainda fui agredido pelo Tiago Aguiar, funcionário do FC Porto que também saiu do processo.» Mais tarde, Henrique Ramos voltou a falar das agressões: «O Vítor Bruno [Aleixo} insultou-me e cuspiu-me. Acertou-me na cara, no casaco, já foi para lavar... Ameaçou-me. Disse 'vou-te matar'. Já o José Pedro deu-me um  pontapé em direção à cabeça, mas acertou-me no ombro.»

15h43: O sócio do FC Porto, conhecido por «Tagarela», já fala no tribunal. «Expliquei que muitas casas só serviam para justificar a saída de bilhetes que iam para as mãos de muitas pessoas», afirma Henrique Ramos, lembrando a sua intervenção. «Podiam dizer que havia uma casa em Angra do Heroísmo e se calhar só tinha lá um pasto», referiu.

15h24: Segue-se agora o testemunho de Henrique Ramos.

15h20: Terminaram as questões para Villas-Boas, que acaba assim o seu depoimento nesta sessão. Recorde-se que o presidente portista vai ter de voltar ao Tribunal São João Novo para a semana, devido a um pedido da advogada de Fernando Saul.

Villas-Boas terá de voltar ao tribunal: saiba por que motivo

20 março 2025, 12:38

Villas-Boas terá de voltar ao tribunal: saiba por que motivo

Advogada de Fernando Saul pediu à juíza para que se junte um vídeo ao processo. Em causa está um alegado apelo do atual presidente portista à transmissão de cartões de sócios se os seus detentores não pudessem comparecer no ato eleitoral

15h10: O advogado de Fernando e Sandra Madureira, Gonçalo Cerejeira Namora, continua a questionar Villas-Boas sobre alguns dos artigos mais discutidos da proposta de revisão dos estatutos que ia ser votada na Assembleia Geral de 13 de novembro 2023, nomeadamente o voto eletrónico e os negócios com ligações familiares.

14h50: Questionado acerca de uma alegada agressão de Bruno Branco a um adepto e sobre a ausência de um processo disciplinar, o presidente do FC Porto garantiu: «Não sei se é associado ou não. Qualquer ato de violência deve ser recriminado e aquele está a ser alvo de processo disciplinar da PSP e de queixa-crime. Relativamente a um processo disciplinar do clube, é o Conselho Fiscal e Disciplinar que tem essa responsabilidade, cabe a ele investigar.»

14h46: Bruno Branco foi novamente tema nesta sessão. O advogado do casal Madureira, Cerejeira Namora, perguntou a Villas-Boas se o agente da PSP deveria ter sido alvo de algum procedimento disciplinar por parte do clube, devido a um alegado incidente com um sócio do FC Porto na AG do dia 13 de novembro. A juíza viu-se obrigada a intervir: «O senhor Bruno Branco não está aqui a ser julgado», referiu Ana Dias.

«Cruzei-me com Bruno Branco, disse-me que as condições no auditório eram muito hostis, muita desordem, muitas pessoas de pé, muitos cânticos o que é estranho no contexto de Assembleia-Geral», recordou André Villas-Boas.

14h38: Villas-Boas responde agora a questões do advogado de Fernando e Sandra Madureira.