19 maio 2024, 13:29
Liga 2: Marítimo descobriu a definição de 'morrer na praia'
Equipa precisava de ganhar e esperar que o Aves SAD não fizesse o mesmo; 3.º lugar esteve perto de ser alcançado, mas golo tardio impediu acesso ao 'play-off'
Equipa regressava à Madeira depois de falhar presença no apuramento para o playoff de subida à Liga
O presidente do Marítimo, Carlos André Gomes, agrediu este domingo à noite um adepto que foi esperar a equipa ao aeroporto da Madeira. O adepto tirava satisfações com a comitiva, que regressava depois de falhar presença no apuramento para o playoff de subida à Liga, ao empatar com o Académico (2-2), num jogo em que até esteve em vantagem, acabando a Liga 2 em quarto lugar.
19 maio 2024, 13:29
Equipa precisava de ganhar e esperar que o Aves SAD não fizesse o mesmo; 3.º lugar esteve perto de ser alcançado, mas golo tardio impediu acesso ao 'play-off'
De acordo com imagens da RTP Madeira, o adepto gritava com o treinador Fábio Pereira, exigindo «se és homem pede a demissão; é uma vergonha seres do Marítimo».
O presidente chegou-se à frente e o adepto gritou com ele também, altura em que Carlos Gomes respondeu com uma chapada, sendo de imediato afastado do homem.
Ainda de acordo com a RTP, o adepto apresentou queixa à PSP e o presidente, que falará esta tarde em conferência de imprensa, foi identificado por agentes presentes no aeroporto.
Ao Diário de Notícias da Madeira, Carlos André Gomes já pediu desculpa pelo sucedido: «Antes de mais, tenho de pedir desculpa ao referido adepto do Marítimo pelo meu ato irrefletido. Não devia ter acontecido. Contudo, este adepto há muito que anda nos jogos em casa do Marítimo a proferir palavras ofensivas para com esta direção. Vira-se constantemente para a tribuna no final dos jogos e ofende tudo e todos. Ontem, e isso não aparece no vídeo, voltou a ofender toda a nossa comitiva, o treinador, elementos da direção. Disse palavras indignas para mim, para o nosso treinador e outros elementos, inclusive para as nossas famílias. Naturalmente que depois de um jogo que não correu bem ao Marítimo, chegar à Madeira e ser ofendido com este tipo de linguagem....»
«Volto a referir: não devia ter acontecido. Estou a tentar falar com o adepto para pedir desculpa pessoalmente. Mais do que ninguém, eu, presidente do Marítimo, e todos aqueles que trabalham comigo no clube e na SAD, queriam que o Marítimo ganhasse o jogo com o Viseu», concluiu.
A claque do Marítimo Fanatics 13 reagiu a esta agressão, considerando que foi «um ato infeliz e irrefletido, mas que nunca poderá passar em branco».
«Depois do que aconteceu ontem em termos desportivos e depois de falhar completamente os nossos objetivos, qualquer sócio tem direito a demostrar o seu descontentamento, seja dentro do estádio e fora dele. São os assalariados do clube que devem ser os primeiros a respeitar aqueles que acompanham a equipa, de norte a sul do país, única e exclusivamente para apoiar o Club Sport Marítimo. Conhecendo a postura do nosso presidente, temos a certeza que o que aconteceu no aeroporto foi um ato infeliz e irrefletido, mas que nunca poderá passar em branco», escreveram, no Facebook.
Notícia atualizada às 10:24