Vargas foi visão e poder de fogo no carrossel de Xhaka e Aebischer (destaques)
Ruben Vargas festeja golo à Itália (Gonzales Photo/IMAGO)
Foto: IMAGO

Suíça-Itália, 2-0 Vargas foi visão e poder de fogo no carrossel de Xhaka e Aebischer (destaques)

INTERNACIONAL29.06.202419:22

Donnarumma foi o melhor italiano, secundado por Faggioli

Melhor em campo: Ruben Vargas, Suíça (8)

Um golaço frente a um gigante e uma assistência que, a transbordar clarividência, transformou um jogo e uma eliminatória apenas dominados pela posse a definitivamente inclinados a favor dos seus. Ações decisivas do versátil extremo do Augsburgo em movimentos divergentes: no primeiro de dentro para a ala, no segundo da ala para dentro.

Os outros destaques da Suíça:

Aos comandos do carrossel suíço, esteve Xhaka, que acelerava com o passe vertical quando o momento o exigia ou contemporizava quando não valia a pena, dando ainda o exemplo no momento sem bola, coordenando as linhas defensivas no caminho dos italianos, sempre com Freuler, que viu arrancar para o primeiro golo, por perto. Aebischer voltou a mostrar inteligência tática, movendo-se estrategicamente para o interior no ataque, o que destroçava as marcações contrárias, e recuperando o lugar de ala esquerdo a defender. É dele o passe para o remate glorioso de Vargas no segundo golo e até para a primeira oportunidade, desperdiçada por Embolo, aos 24’. Por sua vez, Akanji esteve concentrado no pouco trabalho que lhe surgiu pela frente, como no corte a Chiesa aos 26’, o que também permitiu algumas subidas de Ricardo Rodríguez. É visível o talento de Rieder, embora inconstante nas suas ações, tal como Embolo, que chateou, mas nem sempre definiu da melhor forma.

As notas da Suíça

Sommer (5); Schar (6), Akanji (7) e Ricardo Rodríguez (7); Rieder (7), Freuler (7), Xhaka (7) e Aebischer (8); Ndoye (6), Embolo (6) e Vargas (8)

Suplentes: Zuber (6), Sterglou (6), Sierro (-), Duah (-) e Stefen (-)

Os destaques da Itália:

O melhor da Itália foi Donnarumma e isso diz bem do desastre coletivo azzurro nestes oitavos de final e ao qual apenas terá escapado o guarda-redes e Fagioli, o mais esclarecido dos médios. Barella tornou-se a maior desilusão. O excelente médio do Inter, que andou a coxear nos primeiros minutos e até fica ligado ao golo inaugural, ao deixar escapar Freuler até à sua área, não conseguiu ser a referência de ligação ao ataque que todos esperavam que fosse. Chiesa andou irrequieto nos primeiros minutos, porém foi-se apagando, e El Shaarawy passou por completo ao lado da partida, o que ainda isolou mais Scamacca, que falhou a oportunidade, acertando no poste aos 74’, que poderia ter permitido um último assalto transalpino à baliza de Sommer. Maldini não fez esquecer Calafiori, sobretudo na construção, Darmian nunca poderia ser tão expansivo como Dimarco e Darmian foi obliterado pela interioridade de Aebischer.

As notas da Itália

Donnarumma (7); Di Lorenzo (4), Mancini (4), Bastoni (4) e Darmian (4); Fagioli (6), Barella (4) e Cristante (4); Chiesa (5), Scamacca (4) e El Sharaawy (4)

Suplentes: Zaccagni (5), Retegui (5), Cambiaso (-), Pellegrini (-) e Frattesi (-)