Tudo o que disse Vítor Bruno após mais uma vitória do FC Porto
Técnico dos portistas analisou o triunfo sobre o Rio Ave (2-0) na sala de imprensa do estádio do Dragão
Vítor Bruno mostrou-se satisfeito com a exibição do FC Porto frente ao Rio Ave (2-0), em duelo da 3.ª jornada da Liga. Na sala de imprensa do Dragão, o treinador dos azuis e brancos destacou a primeira parte «arrebatadora» dos dragões.
Assobios na segunda parte
«Em relação aos muitos assobios, sinceramente eu não ouvi muitos assobios, ouvi alguns, mas é algo que eu gosto. É sinal da exigência de uma casa que sempre foi exigente. Eu quero gente exigente. Exigente com os jogadores, exigente comigo, que nos mantenha sempre alerta e vigilante.»
Diferenças entre a primeira e a segunda parte
«Não concordo com a inconsistência da primeira para a segunda parte. A primeira parte é arrebatadora, fizemos dois golos, podíamos ter feito mais quatro ou cinco e não era favor nenhum. A segunda parte não tendo sido tão exuberante como a primeira, é uma segunda parte em que temos claramente cinco ou seis momento para fazer golo claro. Tendo-os feito, estávamos a falar de números diferentes e se calhar estávamos a falar de algo com uma história que não aquela que acabou por suceder. São dois golos de diferença, podiam ter sido mais. Interessa-nos muito também manter a consistência do ponto de vista defensivo, perceber que a equipa está segura, está sólida, vai revelando maturidade à medida que os jogos vão passando e isso a mim deixa-me muito feliz. Acaba por ser o retrato fiel do que foi acontecendo.»
Saídas de Francisco Conceição e Toni Martínez
«Sinceramente, não tenho confirmação oficial da parte do clube que ele saiu ou que vai ficar, da mesma forma que não tenho confirmação oficial se Toni [Martínez] vai sair ou vai ficar. Sei que são dossiês que estão encaminhados nesse sentido, agora, enquanto não for oficial, não vou poder falar.»
Disponibilidade dos reforços para o clássico em Alvalade
«A partir do momento em que eles estiverem disponíveis para treino, são dados como aptos e obviamente que poderão ir a jogo em Alvalade. Aquilo que teremos de fazer é a bateria de testes habituais em termos físicos, ver como eles estão, em que estado é que vêm, amadurecer ideias, perceber como se integram no jogar da equipa, porque não é apenas a questão física que está em causa. Há uma série de dinâmicas que têm de ser entranhadas por eles e isso conquista-se com o tempo. É preciso dar passos seguros, perceber em que estado é que eles chegam, fazê-los evoluir, fazê-los crescer. Tem também a questão da ambientação e da integração, que depende de vários fatores, não é só a questão desportiva, também tem a familiar. Como é que vêm, se estão sozinhos. Há todo um conjunto de questões à volta e que são inerentes à condição do jogador que não podemos nunca descuidar, e nós não nos desviamos desse caminho, porque sabemos que estamos a lidar com gente que é humana, tem sentimentos e que vem para um país diferente, uma cultura nova, que exige sempre um processo de integração progressivo. Cá estaremos para os ajudar, para os conduzir e para fazer com que eles se entranhem o mais rapidamente possível no jogar na equipa. A partir desse momento estarão disponíveis. Vêm casar bem com os perfis que temos aqui, poderão dar nuances diferentes ao nosso jogo, por isso é que estão cá.»