Sporting: St. Juste depois das seleções

Central foi novidade no treino, viajou para os Países Baixos, mas ainda não pode ir a jogo. Porém, prepara-se para 'reforçar' o plantel. Matheus Reis lesionado. Morita no meio-campo com possível surpresa no ataque

EINDHOVEN — Temos uma notícia boa e outra má, qual queres saber primeiro? A pergunta tantas vezes repetida por todos bem pode ter sido colocada pelos elementos do departamento médico do Sporting a Rúben Amorim, ontem na Academia Cristiano Ronaldo, antes do treino matinal que antecedeu a viagem dos leões para os Países Baixos. Porque foi isso que a sessão de trabalho revelou uma notícia boa e outra má. A má foi que Matheus Reis se lesionou e já não se treinou e a boa foi que St. Juste recuperou de lesão e já esteve às ordens do treinador. O braseiro ficou em Portugal, o neerlandês viajou para Eindhoven, mas ainda tem de esperar para poder ir a jogo.

St. Juste convocado por Amorim para o jogo com o PSV, hoje às 20 horas. A comitiva leonina viajou ontem à tarde, via Aeroporto de Beja, e nela seguiu o neerlandês, que se lesionou na coxa direita ainda durante o pré-época, fez grande parte da recuperação no país natal, onde volta agora, no entanto sem condições ainda para ser opção.

«Queremos que ele sinta também esta relação com os colegas, teve algum tempo fora, tudo é importante na recuperação dele, ele voltar a sentir-se dentro de uma equipa, a sentir as rotinas, mas ele não está apto para este jogo e ainda falta algum tempo», explicou Rúben Amorim (ver páginas 4 e 5). Mas abrem-se boas perspetivas para o central, que deverá voltar a poder competir depois da paragem competitiva para as seleções nacionais — Sporting joga no dia 18 com o Portimonense, para a Taça.

St. Juste vai já na sétima paragem por lesão desde que no verão de 2022 foi contratado ao Mainz, por 10 milhões de euros, e numa delas esteve inapto durante 181 dias, em 2022/2023. Agora volta a ter perspetivas de ser opção para o lugar à direita na defesa, para lutar com Debast, Quaresma e até Fresneda, mas apenas a partir da segunda quinzena do mês corrente.

Entrou St. Juste na comitiva, mas saiu Matheus Reis, que também só deve voltar a trabalhar depois das seleções jogarem neste mês de outubro. Baixa no lado esquerdo da defesa a juntar-se às de  Marcus Edwards e de Pedro Gonçalves.

O regresso aos treinos de St. Juste e a saída do leque de opções de Matheus acaba por não ter influência nas ideias de Amorim pra o onze a apresentar hoje. Na baliza estaria sempre Franco Israel e na defresa Debast na direita, Diomande ao meio e Gonçalo Inácio na esquerda. Na linha de quatro no meio-campo Hjulmand está certo no miolo, tudo indica que com Morita, apesar de Bragança ter sido ontem porta-voz da equipa. Certo está Nuno Santos na esquerda, não tanto Catamo na direita: porque se for deslocado para o lado esquerdo do ataque, abre a porta da ala a Quenda. No trio ofensivo, certos estão Trincão e Gyokeres, com Harder e Maxi Araújo a lutarem por um lugar com o moçambicano no lado canhoto.