Sporting: Salgado Zenha destaca recorde de investidores

Leões garantiram empréstimo obrigacionista de 50 milhões de euros (30 milhões em nova emissão e 20 milhões em operação de troca de obrigações); a procura registada nesta operação, que ficou acima dos 66 milhões de euros, contou com uma procura 2,5 vezes acima da procura da OPS de 2018

Decorreu, esta segunda-feira, na sede da Euronext, em Lisboa, uma sessão especial de apresentação de resultados da oferta pública de subscrição Sporting SAD 2024-2027.

Recorde-se que as obrigações Sporting 2024-2027 saíram dos 11 bancos parceiros da SAD do Sporting, onde os leões se financiaram, primeiro, até 30 milhões de euros, valor que aumentaram para os 50 milhões, no passado dia 20, mediante a elevada procura de um produto financeiro, a três anos, com taxa de juro associada de 5,75%.

Além da compra direta nas entidades bancárias, os detentores dos títulos 2021-2024, que vencem em novembro deste ano, também os podiam trocar pelos novos, vendo essa tal taxa de juro aumentar em 0,50% - a anterior era de 5,25%. Além de gerar liquidez, a operação financeira teve como grande objetivo reembolsar operação anterior.

De salientar que o preço unitário era de cinco euros e o montante mínimo de investimento era de 2.500€, o correspondente a 500 obrigações.

Rita Albuquerque, diretora de Listing da Euronext, foi quem apresentou os resultados do Empréstimo Obrigacionista, na presença do presidente e vice-presidente da SAD leonina, Frederico Varandas e Francisco Salgado Zenha, respetivamente, entre outros.  

«Foi um número recorde de investidores», realçou Francisco Salgado Zenha, mais concretamente 4242 investidores, destacando que a procura registada nesta operação, que ficou acima dos 66 milhões de euros, contou com uma procura 2,5 vezes acima da procura da OPS de 2018: «É um sinal de confiança não só em nós, mas sobretudo em toda a gente que fez o caminho para fazermos aqui.»

Os leões garantiram a totalidade do empréstimo obrigacionista de 50 milhões de euros, sendo 20 milhões adiamento do reembolso das obrigações que deviam ser pagas este ano, para 2027. O objetivo é reembolsar parte da emissão obrigacionista de 2021, de 40 milhões, e financiar a atividade da sociedade.

De salientar que a procura chegou aos 66 435 765 milhões de euros, valor muito acima da oferta (ratio de 1,33 vezes).