Salah, o faraó renascido após ultrapassar milhões da Arábia
O assédio milionário da Arábia Saudita parecia tê-lo empurrado para a sombra, mas ei-lo de volta, luminoso com sempre, a marcar golos decisivos e a oferecê-los aos companheiros no Liverpool. Como aconteceu esta quinta-feira na reviravolta no terreno do LASK Linz.
Parecia ter caído nas sombras em agosto, perante o forte assédio que chegava da Arábia Saudita, cuja janela de transferências se encerrou somente a 7 de setembro. O Al Ittihad, de Nuno Espírito Santo, estava disposto a pagar 175 milhões de euros aos reds por Mohammed Salah. E oferecia €550 milhões (sim, leu bem!) em salários, num valor a distribuir por três anos de eventual contrato.
O clube inglês resistiu. E recusou. Mesmo contra a alegada vontade do avançado de 31 anos em aceitar o ordenado multimilionário que tinha em vista. A corda parecia ter partido entre Liverpool e Salah, mas, encerrado o tema mercado, ei-lo renascido, luminoso como sempre, a fazer o que mais gosta: marcar golos e oferecê-los aos companheiros. Como se nada se tivesse passado.
Esta quinta-feira, em duelo da Liga Europa na Áustria frente ao LASK Linz, fechou as contas da reviravolta do Liverpool, entrando a 16 minutos do fim para marcar o 3-1 final, já após Darwin Nuñez e Luis Díaz terem feito os dois primeiros golos.
Isto depois de, no fim de semana, ter protagonizado as três assistências para os golos da vitória, igualmente por 3-1, dos reds em Wolverhampton. Quem achou que o faraó estava arrumado, aí está ele a apresentar brilhantes provas de vida. Contas feitas, esta época soma já 3 golos e 4 assistências em 5 jogos.