Rui Borges: «Vamos ter a mesma coragem e a mesma ambição»
Técnico do Moreirense reconhece que que os galos são fortes em casa
«Coragem e ambição» é a fórmula do Moreirense para sair de Barcelos, esta segunda-feira, com o triunfo e os três pontos. Rui Borges reconheceu que o Gil Vicente é uma equipa forte a jogar em casa, que marca muitos golos, e, por isso, não pode haver «facilitismos defensivamente».
«Vamos ser um Moreirense igual a si próprio, à procura dos três pontos. Estamos bem cientes das dificuldades que vamos encontrar. O Gil Vicente é uma equipa que tem sido mais forte em casa, que faz muitos golos, tem 24 marcados, isso dita bem a qualidade individual que o seu coletivo possuiu. É uma equipa que gosta de valorizar o jogo, que gosta de ter bola, temos de estar muito pró-ativos. Vamos ter a mesma coragem e a mesma ambição. Queremos ter bola, quando não a tivermos, que seja por mérito do nosso adversário», salientou.
Frente a frente vão estar uma equipa que sofre poucos golos, os cónegos, e outra que marca muitos, os galos.
«Vai ser um bom jogo para dar seguimento ao que temos feito. É difícil continuar sem sofrer golos, quanto mais tempo passa mais difícil se torna. O grupo criou essa identidade, essa pressão positiva perante os adversários de olharem para nós de forma ainda mais séria. Temos sido consistentes, este jogo é mais uma prova para procurarmos dar essa prova em frente, onde queremos andar em termos classificativos. Não olho para isso, mas para os três pontos. Não podemos entrar em facilitismos defensivamente, senão isso pode sair caro. Queremos aproveitar o que o adversário nos pode dar para sair de lá com a vitória», analisou.
Rui Borges diz estar «tranquilo» quando se fala de a possibilidade dos jogadores começarem a embandeirar em arco.
«O grupo não tem uma ambição descabida, está ciente das dificuldades, do caminho que tem de fazer. Também estão cientes que foram eles que criaram este caminho e estas dificuldades que vêm à nossa frente. Os próximos jogos serão o triplo mais difíceis, mas os jogadores têm uma ambição enorme de ser melhores, de marcarem a sua história», referiu.
«Para mim, como treinador isso é muito simples de lidar porque o grupo é muito bom. É isso que tem feito a nossa imagem enquanto equipa, em cada jogo estamos cientes das dificuldades que podemos encontrar. Temos sempre o mesmo respeito por qualquer adversário. Tentamos ao máximo ser mais consistentes», completou.
Com a equipa na máxima força, o treinador diz que tem «boas dores de cabeça». «O Madson tem feito belíssimos jogos, o Rúben fez um belíssimo jogo e saiu apenas por um pequeno desconforto. Vejo toda a gente ligada, são boas dores de cabeça. O que define um jogador é o comportamento que tem mesmo que só jogue cinco minutos, ao invés dos 90. Acima de tudo, feliz por estar toda a gente ligada», concluiu.