Rubén Barrera: «Falta muita época para disputar»

Treinador espanhol elogiou a equipa, e lamentou o desperdício no último terço

O Vizela saiu derrotado frente ao Benfica nos quartos de final da Taça de Portugal, por 2-1, tendo dado a ideia, a certa altura do jogo, de que poderia levar o encontro a prolongamento. Em declarações à Sport Tv após o apito final, Rubén de la Barrera considerou que aos vizelenses tiveram personalidade, mas que não é fácil enfrentar uma equipa como o Benfica.

«Não é fácil, no início tentámos assentar no jogo, não conceder espaços, fechar dentro, ter personalidade. Creio que quando o Benfica pressionou alto foi capaz de superar a primeira pressão. Acho que podíamos ter tido mais oportunidades se tivéssemos tido mais calma na frente. Estamos a crescer, é a sensação que tenho. Falta muita época para disputar. Queremos chegar ao Gil Vicente em bom estado e com ideias claras», começou por dizer.

Questionado se sente que falta equilíbrio à sua ideia de jogo, para que a equipa não fique tão exposta quando perde a bola, o técnico espanhol jogou à defesa: «Sim e não. Não é fácil não pensar defensivamente quando atacas, mas também é preciso ter em conta a perda de bola. Mesmo que tenhas superioridade numérica atrás, os jogadores sabem que têm de defender bem, e essa vantagem deixa de importar. O que acho é que precisamos de mais calma e continuidade no meio-campo contrário, para progredir no jogo e podermos ser mais eficazes no que tem de ser uma arma poderosa para nós, a pressão quando perdemos a bola. Sabemos que não chegámos muito à área contraria, mas acredito 100% no processo e nos jogadores.»

8 fevereiro 2024, 23:03

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Reforço de inverno do Vizela lamentou o resultado

O treinador do Vizela aproveitou o jogo para estrear alguns dos reforços que chegaram à equipa no inverno: «Temos de aproveitar, porque o melhor treino é o jogo. Temos de os estimular em termos de organização de jogo para que atinjam um nível de forma que nos consiga ajudar. Hoje foi uma oportunidade muito boa para os observar, e para desenvolver ritmos que nos permitam ser competitivos.»