“Reentrada Fatal”, 2.º episódio da série minhota que atormenta os algarvios: a crónica do Portimonense-SC Braga

Portimonense voltou a sofrer golos de rajada no início do 2.º tempo, tal como em Braga, para a Liga; Dois ‘tiros’ seguidos de Horta aniquilaram a boa reação dos locais, que foram para o intervalo claramente ‘por cima’

Pesadelo, parte 2. Tal como para o campeonato, a 4 de novembro, os jogadores do Portimonense voltaram a reviver na Taça de Portugal um autêntico ‘filme de terror’ com os bracarenses, e sofreram mais uma expressiva derrota, com semelhanças à acontecida no jogo da Pedreira, para a liga. Lá, depois de irem para intervalo em vantagem, sofreram dois golos aos 47 e 52 minutos com a remontada bracarense a terminar em 6-1 e agora, mais dois golos encaixados em tempos idênticos [47 e 50], que aniquilaram por completo a boa reação ao golo de Djaló, aos 13. De antologia, diga-se.

Essa vantagem que cedo o SC Braga começou a construir, deveu-se a uma atitude proativa que não deixou os jogadores do Portimonense respirarem, com os seus jogadores a caírem literalmente em cima do adversário portador da bola, retirando espaço e evitando a progressão. Com o jogo perfeitamente controlado e com a bola sempre próxima da baliza algarvia, Abel Ruiz desperdiçou na cara de Vinícius, momentos antes de Álvaro Djaló levantar os adeptos bracarenses num remate intencional ao ângulo superior. 

Só a partir da meia-hora os algarvios conseguiram respirar e até ao descanso só não empataram, porque Hornicek não deixou, com três grandes defesas a evitar as intenções de Jasper, por duas vezes, e Ronie Carrillo. Porém, essa vontade do Portimonense em reverter o resultado sofreu duro revés num espaço de três minutos, com dois golos Ricardo Horta, feliz no primeiro com a bola a ressaltar na defesa contrária antes de entrar e depois num remate cruzado. Resignados e sem reação a reviverem o ‘pesadelo’ de Braga, os jogadores do Portimonense viram ainda Rony Lopes aumentar para 4-0 num tiro cruzado, já com o jogo partido. O tento de honra, justificado, dos algarvios chegou pela cabeça do central Filipe Relvas, na sequência de canto.