Presidente do Fenerbahçe apresenta queixa criminal após incidentes com o Goztepe

Equipa turca emitiu ainda comunicado a contar a respetiva versão dos acontecimentos

O Fenerbahçe emitiu comunicado a contar a sua versão dos acontecimentos que marcaram o encontro frente ao Goztepe, no passado sábado, referindo que os adeptos da equipa orientada por José Mourinho foram atingidos com gás pimenta.

No mesmo texto é avançado que o presidente Ali Koç, que foi agredido com garrafas na segunda parte, apresentou queixa criminal contra a pessoa que o derrubou no momento em que estava a ser retirado do relvado, mas também contra os «oficiais negligentes».

De acordo com a versão deste clube, tudo começou durante o intervalo: «Enquanto os nossos dirigentes se reuniam com as autoridades, no exterior, para resolver o problema dos nossos adeptos, que continuavam a ser impedidos de entrar no estádio e que foram atingidos com gás pimenta, o nosso presidente Ali Y. Koç e o secretário-geral Burak Kızılhan dirigiram-se às bancadas onde se encontravam os nossos adeptos e reuniram-se com as autoridades.»

17 agosto 2024, 23:41

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Na versão do Fenerbahçe, depois de os adeptos regressarem às bancadas, Ali Koç dirigiu-se à tribuna, onde assistiu a 1.ª parte, quando foi derrubado por «um terrorista do futebol com cartão de acreditação do Goztepe». O clube continuou dizendo que as autoridades levaram o agressor para interrogatório, porém, afirma que o mesmo continuou a assistir ao duelo sem ter sido alvo de qualquer ação policial.

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«Após o hediondo ataque, embora as autoridades tenham declarado que a pessoa em questão foi levada para prestar declarações, soube-se que continuou a acompanhar o resto do jogo com o seu cartão de acreditação e não foi tomada qualquer medida contra ele, sendo isto revelado ao público, graças à atenção de um jornalista, que viu a pessoa em questão a sair do estádio com um aceno de mão e de roupa mudada», lê-se.

Por fim, foi declarado que Ali Koç vai apresentar queixa criminal contra o agressor e os funcionários «negligentes»: «O nosso presidente Ali Y. Koç vai apresentar queixa criminal contra todos os funcionários que foram negligentes, especialmente este terrorista do futebol, e o processo será seguido meticulosamente.»

O comunicado na íntegra do Fenerbahçe:

 «Durante o intervalo do jogo que a nossa equipa de futebol disputou contra o Göztepe na segunda semana do campeonato, enquanto os nossos dirigentes se reuniam com as autoridades no exterior para resolver o problema dos nossos adeptos, que continuavam a ser impedidos de entrar no estádio e que foram atingidos com gás pimenta, o nosso presidente Ali Y. Koç e o secretário-geral Burak Kızılhan dirigiram-se às bancadas onde se encontravam os nossos adeptos e reuniram-se com as autoridades.

Depois disso, quando os nossos adeptos entraram no estádio e os acontecimentos acalmaram, o nosso presidente e o secretário-geral dirigiram-se para os seus lugares. Sem qualquer motivo, o nosso presidente foi atacado pelas costas por um terrorista do futebol com um cartão de acreditação do Göztepe.

Após o hediondo ataque, embora as autoridades tenham declarado que a pessoa em questão foi levada para prestar declarações, soube-se que continuou a acompanhar o resto do jogo com o seu cartão de acreditação e não foi tomada qualquer medida contra ele, sendo isto revelado ao público, graças à atenção de um jornalista, que viu a pessoa em questão a sair do estádio com um aceno de mão e de roupa mudada.

Embora seja do conhecimento de todos que, em conformidade com a lei nº 6222, em vigor há anos no nosso país, são tomadas medidas imediatas e são tomadas precauções contra as pessoas envolvidas nas mais pequenas irregularidades, quem e onde é que esta pessoa com o cartão de acreditação Göztepe obteve este privilégio? Quem lhe dá a coragem de cometer um crime perante milhões de pessoas e depois sair do estádio sem que lhe sejam movidas quaisquer ações judiciais?

O nosso presidente Ali Y. Koç vai apresentar queixa criminal contra todos os funcionários que foram negligentes, especialmente este terrorista do futebol, e o processo será seguido meticulosamente.

Gostaríamos também de informar o público de que iremos tomar todas as medidas necessárias relativamente ao que os nossos adeptos sentiram antes, durante e após o jogo em questão.»