Pinto da Costa responde a Villas-Boas: «Ainda falo sem precisar que me digam o que dizer»
Pinto da Costa com Vítor Baía e João Koehler

Pinto da Costa responde a Villas-Boas: «Ainda falo sem precisar que me digam o que dizer»

NACIONAL20.03.202422:01

Presidente do FC Porto em campanha em Rio Tinto

Pinto da Costa esteve no auditório da Escola Secundária de Rio Tinto, e na plateia estava um antigo rival na corrida presidencial, Martins Soares, derrotado nas eleições de 1988 e 1991. O líder portista já respondeu a Villas-Boas, afirmando estar com saúde em dia e nada cansado para a campanha eleitoral.

Resposta a Villas-Boas. «Hoje, o candidato Villas-Boas disse que eu estava cansado. Eu não sei se estou gasto, mas eu ainda falo para vocês sem precisar que me digam o que dizer. Enquanto Deus me der vida, não me importo por lutar sempre pelo FC Porto. Se tiver de morrer durante o mandato, para mim não é problema. Preocupa-me que o FC Porto continue a ganhar. Hoje vi muita gente a admirar as taças no museu e não vi ninguém a ver se os capitais próprios estavam positivos ou negativos.»

O antigo rival e a Academia. «Candidatei-me pelo FC Porto. Fico contente por ver o meu antigo rival Martins Soares. Não podemos cair em insultos. Sei que as pessoas quando se ligam a mim são imediatamente insultadas. Eu não vou insultar ninguém. Vou lutar para que o FC Porto seja dos sócios. Não vou permitir que tentem boicotar o complexo desportivo da Maia, que será o melhor da Europa. Estão a inventar problemas para que não vá avante. Parte já é do FC Porto. Vai ter uma dúzia de campos de relvado, um hotel para 70 meninos e balneários para 500 meninos.»

Ataque a Joaquim Oliveira. «Reconheço que para mim o mais fácil era sair. Mas quando comecei a ver os movimentos de quem estava por trás de qualquer candidatura, ainda não tinha percebido quem seria, mas sabia bem quem eram os mentores. Quando soube que por trás estava a NOS na tentativa de recuperar o contrato, oferecendo 320 milhões, enquanto a MEO ofereceu 450 milhões... Quando percebi que a estratégia passava pelo que aconteceu no SC Braga, onde um grupo de árabes surgiu para comprar 20%. E estavam preparados para adquirir os 8% do senhor Joaquim Oliveira, como fizeram em Braga. Isso não pode acontecer. Não vou permitir que o FC Porto seja vendido a quem quer que seja, porque quando fizemos a SAD, o FC Porto tinha 40% e temos vindo a fazer esforços, e hoje temos 74% da sociedade.»