Pinto da Costa e o assalto no museu: «Vândalos meio vermelhos»
Pinto da Costa responde a perguntas dos portistas

Pinto da Costa e o assalto no museu: «Vândalos meio vermelhos»

NACIONAL20.03.202422:30

Presidente portista em campanha na Escola Secundária de Rio Tinto

Pinto da Costa abordou em Rio Tinto o roubo de tarjas dos Super Dragões e dos Coletivo Ultras 95 do museu do clube, a 4 de março passado.

«O que se passou foi que a seguir ao FC Porto-Benfica, membros de uma claque do Hajduk Split, que tem grandes ligações aos No Name Boys, pagaram o bilhete, entraram no museu, roubaram as faixas e fugiram com elas. Imediatamente foram vistas as imagens, as pessoas estão identificadas, o carro foi identificado e apresentámos queixa à polícia. Foi uma coisa que nos desgostou a todos. Aconteceu e não pode acontecer. Já vimos roubarem objetos em museus com a máxima segurança. Estamos a tomar medidas, reforçámos as câmaras e os seguranças. Agora estamos à espera de que a polícia faça o seu trabalho. Uma palavra de solidariedade aos Super Dragões e ao Coletivo porque eu teria um desgosto enorme por ver uma coisa a que estou ligado roubada por vândalos meio vermelhos.»

Pinto da Costa foi também questionado sobre a transparência dos negócios com a transferências de jogadores e acerca das relações com os agentes. Lembrou que todas as transferências surgem nos relatórios dos exercícios da SAD e destacou Jorge Mendes.

«Nós vamos ter transparência. Todos os nossos negócios estão nos nossos Relatórios e Contas. Há empresários que trabalham com o FC Porto há muito tempo. O senhor Jorge Mendes é aquele a quem mais devemos em termos monetários porque está sempre pronto a esperar. Também o senhor Bertolucci trouxe vários grandes jogadores, como o Militão e o Pepê. Sempre colaborante. Nós vendemos o Luis Díaz através do empresário Raul Costa que nos vendeu o jogador abaixo do seu valor porque estávamos a atravessar dificuldades. Esse senhor Raul Costa, num negócio em que pouco interveio, ganhou 4 milhões de euros.»