Pinto da Costa ataca André Villas-Boas
Pinto da Costa fechou a reunião magna. Foto: FC PORTO

Pinto da Costa ataca André Villas-Boas

NACIONAL30.11.202301:04

«Veio à Assembleia Geral para dizer mal, para propor a recusa das contas, sem pensar nos prejuízos que isso trazia para o FC Porto», disse, ao fechar a reunião magna

Pinto da Costa fechou a Assembleia Geral com uma alocução em que visou vários dos seus críticos, em especial André Villas-Boas. «Ao senhor associado Villas-Boas, quero dizer-lhe que pela primeira vez na sua vida de portista veio a uma Assembleia Geral. Veio para dizer mal, para propor a recusa das contas, sem pensar nos prejuízos que isso trazia para o FC Porto. Espero que reconsidere, que não venha ler papéis com números que lhe põem à frente. Que venha à Assembleia Geral dizer o que lhe vai na alma, não dizer o que lhe escrevem num papel para ele vir aqui dizer», acusou.

Discurso do presidente do FC Porto: «Ficou hoje aqui demonstrado que o clube é dos sócios, dos que votam a favor, dos que se abstêm e dos que votam contra. O clube é dos sócios. Queria cumprimentar todos os que vieram aqui hoje. As televisões disseram que iam acompanhar esta assembleia ao segundo, mas não vão usar nada porque não têm nada com que denegrir o FC Porto. Há uma coisa que eu quero aqui dizer publicamente. Desde que aqui cheguei ao FC Porto como presidente e, em todas as alturas, o Fernando Madureira foi um guarda pretoriano do FC Porto. As nossas equipas beneficiaram desse amor ao FC Porto, do amor que sempre dava às nossas equipas. Obrigado, Fernando Madureira. Henrique Ramos que, involuntariamente, participou na confusão da última Assembeia Geral, veio dizer aqui o que pensa na maior liberdade. Aqueles que escrevem que o FC Porto é uma ditadura, não sei se queriam dizer dentadura, veio provar que todos podem dizer e criticar o que lhes vai na alma. Ao senhor associado Villas-Boas, quero dizer-lhe que pela primeira vez na sua vida de portista veio a uma Assembleia Geral. Veio para dizer mal, para propor a recusa das contas. Espero que reconsidere, que não venha ler papéis com números que lhe põem à frente. Que venha à Assembleia Geral dizer o que lhe vai na alma, não dizer o que lhe escrevem num papel para ele vir aqui dizer. Eu não estou em campanha eleitoral. Tenho muito orgulho em ser presidente do FC Porto. Que pensemos todos que temos de estar à volta do FC Porto, juntos à volta da nossa equipa de futebol. Não é com ações destrutivas que se pode ajudar a equipa a conseguir um objetivo importante, como vamos ter no dia 13 de dezembro. Nós vamos vencer porque a nossa aposta do ponto de vista desportivo foi firme, consciente do que somos capazes de fazer. É isso que vamos conseguir. É nisso que vamos continuar a trabalhar para esse objetivo», finalizou.