Avizinham-se mudanças drásticas no clube inglês dos portugueses Bruno Fernandes e Diogo Dalot
Sir Jim Ratcliffe anunciou a compra de 25% do Manchester United na véspera de Natal e, embora demore de seis a oito semanas para que a Premier League ratifique o negócio, o dono da INEOS promete revolucionar o clube de Manchester, a começar pelo estádio.
«A casa de 113 anos do Manchester United está a aproximar-se de um 'fim natural de vida', então o clube pondera agora reconstruí-la ou construir um novo estádio no valor aproximando de 2 biliões de libras [2.3 mil milhões de euros]», pode ler-se, esta terça-feira, no Telegraph.
O jornal inglês acrescenta que foram «os arquitetos responsáveis pelo projeto de requalificação do Manchester United» que instaram Sir Jim Ratcliffe «a demolir o ultrapassado Old Trafford e construir um novo estádio verdadeiramente inovador e entusiasmante». O dono da INEOS prometeu um investimento inicial de mais de 245 milhões de euros para melhorar as infraestruturas do atual Old Trafford e também do campo de treinos de Carrington.
A remodelação do 'Teatro dos Sonhos' é uma necessidade que os irmãos Glazers [co-proprietários do United] não têm conseguido assegurar por falta de verbas, tendo ficado à espera de novos investidores.
Em novembro dois adeptos do Manchester United foram atingidos por pedaços de betão que caíram do tecto de Old Trafford:
Episódio aconteceu durante a partida com o Manchester City, para a Premier League feminina. Apoiantes dos 'citizens' ironizam e dizem que «Old Trafford está a cair»
«Os planos de reestruturação do estádio estão parados há 18 meses e neste momento o clube está a avaliar três opções: um pequeno projeto de requalificação; a extensão da bancada sul sobre a linha férrea adjacente e a remodelação completa do estádio atual; ou a criação de um estádio novo.
Recorde-se que na entrevista a Piers Morgan, em novembro de 2022, Cristiano Ronaldo queixou-se das infraestruturas - nomeadamente no centro de estágio - e da mentalidade do clube de Old Trafford, aquando a sua segunda passagem pelo clube.
«Quando cheguei, pensei que tudo seria diferente. A tecnologia, a infraestrutura... Tudo. Fui surpreendido, mas pela negativa. Vi que tudo continuava tudo igual».
Neste momento, são muitos os clubes em Inglaterra que têm deixado as suas ‘casas históricas’ para construírem estádios mais adaptados aos novos tempos. O Tottenham, que se mudou do White Hart Lane para o Tottenham Hotspur Stadium, e o Everton, que anunciou há dias que 2024-2025 será a última temporada no Goodison Park, são alguns desses exemplos.