«O mesmo onze contra o Inter»

Benfica «O mesmo onze contra o Inter»

NACIONAL09.04.202312:43

Roger Schmidt, treinador do Benfica, não deve procurar uma nova fórmula para o jogo com o Inter porque o clássico de anteontem com o FC Porto correu mal. Defende Diogo Luís, antigo jogador do clube da Luz que «o melhor que poderia acontecer ao Benfica, depois de um jogo mau, era jogar novamente num espaço de três/quatro dias» e que o técnico alemão «deve jogar com o mesmo onze», com exceção, claro, do lesionado Bah e do castigado Otamendi.


Diogo Luís, em declarações exclusivas a A BOLA, explica que «o Inter é uma equipa muito mais posicional do que o FC Porto», pelo que «o Benfica não terá tantas dificuldades em construir», mas alerta que a equipa italiana «tem muita qualidade individual». E acrescenta que ao Benfica «faltará Otamendi, que é um jogador importante na defesa».


O que aconteceu, afinal, ao Benfica no clássico? «Houve muito mais mérito do FC Porto do que demérito do Benfica. O FC Porto conseguiu condicionar os pontos fortes do Benfica, que ao não conseguir jogar o seu jogo desapareceu, não tem um plano B. O FC Porto bloqueou todas as saídas de bola e o Benfica fez tilt», observou, sem se deter: «O FC Porto conseguiu bloquear as saídas de bola do Benfica, estava bem preparado, foi também mais agressivo na disputa de bola, ganhou todos os duelos, e quando o Benfica viu o seu coletivo bloqueado o seu individual teria de aparecer, mas isso também não aconteceu, ninguém apareceu para fazer a diferença.»


Diogo Luís considera ainda que «o Benfica provou do seu próprio veneno» em virtude «dos ataques rápidos do FC Porto» e que «a equipa fraquejou em termos mentais». E explica que Schjelderup e Tengstedt, reforços de inverno, ainda não têm condições para fazer a diferença no momento em que a equipa precisa: «Contratações têm saído bem, mas são jogadores de ligas diferentes, têm de adaptar-se, mesmo Bah não teve vida fácil. Precisam de tempo. O azar do Benfica foi a lesão de Guedes, joga em quatro posições.»