Liga 2: Benfica B vence Portimonense nas asas de um Melro
Triunfo deixa os encarnados a um ponto da liderança. Águias tiveram mais oportunidades, perante um adversário que lutou e que também foi perdulário
Em jogo em atraso da 8.ª jornada da Liga 2, o Benfica foi a Portimão vencer o Portimonense (2-0) e igualou o Tondela no 2.º posto da classificação, ficando a um ponto do líder Penafiel. Gustavo Varela (28’) e Diogo Prioste (86’ de grande penalidade), apontaram os golos dos encarnados. O Portimonense, que em caso de triunfo tinha a possibilidade de galgar até meio da tabela, marcou passo e continua em 15.º lugar.
O Benfica teve maior apetência atacante, com progressão segura, e apenas com 28 segundos jogados criou um enorme susto na defensiva local, num cruzamento/remate de Luan Farias, que embateu num poste. E não foi preciso esperar muito tempo para voltar a criar perigo, quando Hugo Félix (7’) visou a baliza de Vinícius de fora da área em zona frontal, com a bola a rasar os ferros.
Com o espaço dado pelo adiantamento das águias, o Portimonense tentou sair em transições rápidas e em duas delas quase consecutivas, Tamble (13) e Ruan (14) estiveram perto de contrariar esse domínio inicial benfiquista, que foi materializado no marcador por Gustavo Varela (28’). O avançado aproveitou um ressalto após defesa de Vinícius a tiro de Francisco Domingues para faturar, redimindo-se de perdidas seguidas aos 18 e 19 minutos, atirando, em ambas, contra defensores algarvios. Entre o desperdício de Gustavo Varela e o golo, André Gomes evitou que Filipe Relvas colocasse o Portimonense em vantagem.
A etapa complementar começou com mais uma oportunidade desperdiçada por Gustavo Varela (47’), que isolado atirou muito por cima da baliza. Ao controlo do Benfica o Portimonense respondeu com duas situações perigosas, aos 69’ e 70’: André Gomes opôs-se de forma superior a Jefferson Maciel na sequência de canto e Chico Banza foi carregado por Gustavo Marques na área do Benfica B, José Rodrigues assinalou grande penalidade, mas reverteu a decisão após alerta do VAR, por controlo da bola com o braço do avançado angolano.
A consolidação do triunfo encarnado surgiu a quatro minutos do final, numa grande penalidade convertida por Diogo Prioste, na sequência de um derrube de Filipe Relvas a José Melro, revelando-se assim decisiva a sua entrada, sete minutos antes.