Herói improvável empurra 'citizens' para o tetra
Gvardiol bisou na visita ao Fulham (Foto: IMAGO / PA Images)
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Fulham-Man. City, 0-4 Herói improvável empurra 'citizens' para o tetra

Gvardiol bisa na vitória sobre o Fulham de Marco Silva e deixa ‘citizens’ na liderança da Premier League; vantagem de dois pontos pressiona Arsenal, que visita este domingo o Man. United

Empenhado na busca de um inédito tetra, o Manchester City deu passo de gigante rumo ao título na visita ao Fulham, de Marco Silva, vencendo por 4-0, em jogo da 37.ª jornada da Premier League. O central Josko Gvardiol bisou (Phil Foden e Julián Álvarez fizeram os outros golos) e foi o herói improvável do encontro, que coloca a equipa na liderança da liga inglesa, com mais dois pontos que o Arsenal.

Numa visita a Craven Cottage que contou com o regresso de Rúben Dias ao ativo, juntando-se ao compatriota Bernardo Silva no onze (Matheus Nunes ficou no banco), os citizens não demoraram a adiantar-se no marcador, fruto de uma grande jogada de Gvardiol, a combinar bem com De Bruyne e a finalizar com o pior pé, o direito (13’).

Os anfitriões, com João Palhinha a titular no meio-campo, acusaram a desvantagem e não se livraram do susto minutos depois: Bassey complicou com passes arriscados para Leno e Diop, De Bruyne agradeceu, cruzou para Bernardo Silva e este, de cabeça, serviu Haaland, valeu aos cottages a pontaria desafinada do avançado norueguês (16’). Bernardo Silva (25’) e Phil Foden (27’) tentaram o 2-0, Leno não teve de esforçar-se muito para impedi-los, mas a melhor ocasião foi mesmo de Akanji: que falhanço, aos 43’, a atirar por cima quando tinha tudo para marcar!

Sabor amargo para a equipa de Manchester antes do intervalo, a juntar à saída forçada de Nathan Aké, por lesão (foi rendido por Kyle Walker aos 22’). A saída para os balneários fazia-se com vantagem justa para os visitantes, que só tiveram um verdadeiro susto no final do primeiro tempo: Rúben Dias resolveu, afastando a bola de um Rodrigo Muniz pronto a cabecear para golo, após bela jogada de Iwobi (45’).

Bernardo Silva, com um remate travado por Leno (53’), protagonizou o primeiro momento digno de destaque na segunda parte, antes de as mexidas de Marco Silva ao intervalo começarem a agitar o jogo: o recém-entrado Adama Traoré tentou assistir Rodrigo Muniz, que só não marcou de calcanhar porque Ederson não deixou (57’). Mas dois minutos depois de o Fulham ameaçar o empate… o City ampliou. Após má abordagem de Robinson e de uma varridela de Palhinha a Bernardo Silva, este assistiu Foden (59’).

Novo golpe nas esperanças do Fulham, que ficariam completamente desfeitas à passagem do minuto 71’, com Gvardiol a surgir novamente na zona de finalização para desespero de Leno. O central ainda adiou os festejos, mas o VAR confirmaria a legalidade do lance (Akanji, com interferência na jogada, estava em posição regular graças a Adama Traoré).

O central croata poderia ter fechado o jogo com um hat-trick aos 90+6’, quando Diop rasteirou Julián Álvarez na área, oferecendo penálti aos visitantes, no entanto, após conversa com o capitão Kyle Walker, viu o argentino converter o penálti pela falta sofrida, fechando o placard.

Goleada a castigar o Fulham no último jogo da época em Craven Cottage (não ganha quase há um mês, dois empates e duas derrotas desde o triunfo com o West Ham, 2-0) e a aumentar para 21 jogos a invencibilidade dos citizens na Premier League (17 vitórias e quatro empates). A pressionar o Arsenal, que este domingo visita o Manchester United com uma desvantagem de dois pontos para o primeiro lugar.