Guga sabe o que é marcar ao Benfica

Rio Ave Guga sabe o que é marcar ao Benfica

NACIONAL31.03.202315:52

A carreira de Guga Rodrigues ganhou impulso tremendo nas duas últimas épocas e o médio projetou-se para figura maior do Rio Ave graças à pujança dos números que apresenta e às exibições que convencem. Ao fim de oito meses de competição, destaca-se como o jogador de campo mais utilizado por Luís Freire, mas o que ressalta mesmo é fiabilidade do seu jogo e a capacidade de resistência que lhe permite levar quase todas as partidas até ao fim.

Provavelmente, Guga atingiu a fase mais fulgurante da carreira a evoluir como médio-centro no Rio Ave e esta incrível capacidade de ler o jogo já foi captada também pelo mercado. Não custa perceber que graças ao crescente fluxo exibicional Guga vai deixar certamente Vila do Conde na próxima janela de transferências e que o salto o pode levar muito longe.

O médio de 25 anos chega ao jogo com o Benfica nos escaparates e em belo momento de forma e tem até rentabilizado muito bem os encontros de maior cartaz. No jogo da primeira volta assinou excelente golo no Estádio da Luz - remate em arco fora da área - e confirmou vocação especial para colocar dificuldades às águias.

De facto, Guga já marcou por três vezes ao Benfica. Em julho de 2020 foi responsável pelo golo que tecnicamente colocou os encarnados mais longe da corrida ao título na luta com o FC Porto com golo em Famalicão e em setembro desse mesmo ano também marcou a Vlachodimos... na mesma baliza. O médio tem apenas oito golos na sua carreira na alta roda, mas três aconteceram em duelos frente às águias, o que não deixa de ser notável.

O mais curioso é que Guga fez praticamente toda a  formação de base no Benfica e foi figura muito querida na Luz. Em novembro de 2017, Jonas chegou mesmo a dedicar-lhe um golo no triunfo gordo frente ao Vitória de Setúbal.

«O golo é para Guga, um menino da equipa B. Teve duas lesões gravíssimas, mas está todos os dias connosco, esforçando-se para voltar a jogar rapidamente», assinalou o craque brasileiro. Guga tinha 20 anos, jogava na equipa B dos encarnados e vivia de facto fase delicada, com duas intervenções ao joelho no espaço de seis meses.