Guardiola revela que Palmer queria sair do Manchester City há duas temporadas

Inglês está a brilhar no Chelsea e o técnico espanhol admitiu que fez de tudo para garantir sua a continuidade, algo que não aconteceu

Pep Guardiola revelou que Cole Palmer já queria sair do Manchester City há duas temporadas, apesar do seu esforço para manter o inglês, sendo que ele apenas conseguiu o seu desejo no último mercado de verão.

«Ele é um grande jogador, sabíamos disso quando estava cá. Eu disse-o várias vezes, mas não lhe dei os minutos que talvez merecesse e agora ele tem-nos no Chelsea. Eu percebo. Ele é um miúdo tímido com muito potencial. É o que é, está a jogar muito bem, mas ele estava a pedir para sair há duas temporadas. Eu disse 'não, fica' mas ele mesmo assim disse que queria sair. E eu perguntei o que podíamos fazer, disse-lhe que o Mahrez ia sair, mas ele queria sair há duas temporadas», explicou, em conferência de imprensa de antevisão ao duelo com o Chelsea, para as meias-finais da Taça de Inglaterra.

O jogador de 21 anos está atualmente no topo da lista de melhores marcadores da Premier League, com os mesmos golos que Erling Haaland (20), mas com mais quatro assistências, após ter feito um póquer na goleada ao Everton (6-0), no último jogo.

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O técnico espanhol ainda falou da eliminação da Liga dos Campeões frente ao Real Madrid, nos quartos de final e apenas nas grandes penalidades, num jogo em que dominaram por completo: «Não temos outra opção, não queremos sentir pena de nós próprios. Jogámos ao nosso melhor, mas não fomos capazes de vencer. Não temos tempo para refletir, faremos isso no verão. No futebol competes para vencer, mas às vezes perdes jogos e foi isso que aconteceu.»

O avançado norueguês e Kevin De Bruyne tiveram de ser substituídos durante o encontro e Guardiola justificou essa decisão, aumentando as dúvidas sobre a sua presença no onze inicial da próxima partida: «Foi um jogo duro, 120 minutos de ação. Alta intensidade dos dois lados. O Erling sentiu alguma coisa, uma questão muscular, o que significou que ele não podia continuar. Vamos ver. O Kevin estava exausto, tendo ficado cinco meses fora, isso é normal. Veremos amanhã, mas está bem. É normal, o número de partidas nesta temporada e em temporadas anteriores… sem muita recuperação e tempo extra… e com a alta intensidade com que nós jogamos. Nós colocamos muita pressão sobre o nosso jogo. Eles são seres humanos, não são máquinas, e às vezes a fadiga aparece.»

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