Gonçalo Ramos: a magia do Marquês, a conversa com Roger Schmidt e o 'hat trick' no Mundial

Benfica Gonçalo Ramos: a magia do Marquês, a conversa com Roger Schmidt e o 'hat trick' no Mundial

NACIONAL07.08.202322:20

Gonçalo Ramos lembrou a festa do Benfica no Marquês, depois da conquista do 38.º título de campeão nacional.

«Nós já falávamos disso entre nós e, quem tinha vivido, recordava isso. Mas por muito que se explique não há nada como estar lá e sentir o momento, porque é uma magia diferente. É incrível», referiu, em declarações aos meios de comunicação das águias, de quem se despede, rumando ao Paris Saint-Germain.

O avançado abordou ainda os primeiros dias com Roger Schmidt na temporada passada.

«Eu e outros jogadores integrámo-nos uma ou duas semanas mais tarde, devido às seleções. No primeiro dia, em Inglaterra, o mister Roger Schmidt chamou-me à parte, apresentou-se, explicou-me o modelo de jogo e disse: 'eu conto contigo'. Na altura havia rumores que eu podia sair, mas eu não queria. Ele disse que eu encaixava no modelo de jogo, que eu era a aposta dele para ponta de lança e que contava comigo. A partir daí ficou fechado que, se eu continuasse a trabalhar e a render, era o ponta de lança para a época 2022/2023 do Benfica. Eu encaixei perfeitamente na ideia de jogo do míster, porque na formação joguei a médio, que está relacionado com o jogo associativo, mas, também, nas alas e a ponta de lança, onde me tornei um jogador intenso na pressão e taticamente inteligente. Depois, aprendi com ele o que tinha de aprender e hoje sou muito melhor jogador do que era no início da época passada», comentou.

O jogador falou ainda sobre o hat trick no Mundial do Catar, no triunfo de Portugal diante da Suíça.

«A seguir à noite em que me estreei pelo Benfica, na Vila dos Aves, só há uma que supera, que é essa mesma noite. Acho que é escusado explicar ou dizer muito. O que aconteceu, aconteceu e toda a gente viu. Melhor acho que não dava mesmo, era mesmo impossível», completou.