Fisco italiano fez buscas na sede do Milan devido a fraude na venda do clube
Giogio Furlani, CEO do clube, e o antecessor são acusados pelo Ministério Público de encobrimento de atividade à Federação Italiana de Futebol; há suspeitas de simulação na venda do clube por parte do fundo Elliot
A polícia monetária da Guardia di Finanza realizou, ao final da manhã desta terça-feira, buscas na Casa Milan -sede do emblema rossoneri - por hipótese de crime ligado à Operação RedBird.
De acordo com o La Repubblica, o Ministério Público suspeita que Giorgio Furlani, CEO do clube, e Ivan Gazidis, seu antecessor, tenham obstruído o exercício de funções de comunicação da autoridade supervisora da Federação Italiana de Futebol sobre quais os verdadeiros donos do clube.
Em causa está a possibilidade da equipa de Rafael Leão não pertencer ao fundo americano Gerry Cardinale, que adquiriu o clube italiano por mil milhões de euros, em agosto de 2022, mas sim ao fundo Elliot, seu antigo dono. De acordo com a presente investigação, existe a suspeita de ter existido uma simulação de venda e o clube rossoneri terá permanecido com o mesmo dono, mas com outra designação.
O jornal italiano adianta que, além da sede do clube, a Guardia di Finanza também realizou buscas nas residências oficiais dos suspeitos.