Filipe Martins: «Só não saímos vencedores por mera infelicidade»
Filipe Martins (LUSA)

Filipe Martins: «Só não saímos vencedores por mera infelicidade»

NACIONAL16.09.202422:53

Treinador do Estrela da Amadora reagiu ao empate caseiro contra o Boavista

No rescaldo do empate entre Estrela da Amadora e Boavista (2-2), a contar para a jornada 5 da Liga, Filipe Martins, treinador dos tricolores, analisou o resultado que considera que a sua equipa só não venceu por «infelicidade».

O que foi necessário alterar na segunda parte?

«Sabíamos que o Boavista vinha jogar no nosso erro. Tentámos abordar o jogo de uma forma segura e acho que conseguimos em muitos aspetos. O Boavista só conseguia chegar à nossa área em lançamentos laterais e num desses lançamentos fez o 1-0, com um ressalto. Não nos abalámos, demos uma boa resposta com o empate, estávamos por cima do jogo, mas o segundo golo do Boavista foi um murro no estômago. Fomos para o intervalo com um sabor que injustiça. Pedi aos jogadores que continuassem com a mesma identidade. Acabámos por fazer o golo e, na minha opinião, só não saímos vencedores por mera infelicidade. Foram erros individuais e estou cá para assumir isso. Este é o Estrela da Amadora que queremos e os adeptos reconheceram isso.»

Falta de vitórias é tema para gerir na equipa?

«Nós somos o quarto ou quinto plantel mais jovem da liga. Quem olha para o Estrela da Amadora vê nomes como o Nani, Alan Ruiz, Ferro, Rodrigo Pinho... mas não se podem esquecer que temos muitos jogadores que nem na casa dos 20 anos estão. As expectativas em relação ao Estrela da Amadora estão muito altas e os adeptos não são imunes a isso. O que peço é que os adeptos continuem a apoiar. Não há ninguém que queira mais ganhar do que eu. Seja comigo, ou não, esta equipa vai dar muitos frutos.»

Filipe Martins deixou uma mensagem para as pessoas afetadas pelos incêndios em Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga.:

«Acho que ninguém consegue passar ao lado do que o país está a viver devido aos incêndios. Quero deixar uma palavra de coragem, tanto para os bombeiros, como para toda a gente que está a combater este flagelo. Também para as pessoas que estão a ser prejudicadas nas suas vidas, porque isto não é bom para ninguém.»