20 dezembro 2024, 09:05
Traição de Figo ainda mexe: «Vou dizer-lhe na cara todo o mal que nos fez»
Gérard Piqué diz que português está «condenado» por ter trocado o Barcelona pelo Real Madrid, mas enquanto pessoa o cenário é diferente
O mercado de verão de 2000 trouxe uma das maiores 'bombas' de sempre, com a mudança do internacional português do Barcelona para o Real Madrid
Numa longa conversa com Iker Casillas no podcast do antigo guarda-redes espanhol, intitulado Bajo Los Palos, Luís Figo lembrou a explosiva transferência que marcou o futebol na viragem do século, quando, em julho de 2000, deixou o Barcelona ao fim de anos em Camp Nou, para ser jogador do Real Madrid, que pagou a cláusula de rescisão de 60 milhões de euros, a mais alta até então.
25 anos volvidos, o antigo internacional português puxou a fita atrás, garantindo que sabia perfeitamente as consequências que enfrentaria por tal decisão.
«A pressão sempre me ajudou a manter-me focado. Eu sabia perfeitamente como ia ser recebido no Camp Nou. É muito mais fácil quando se espera essa receção hostil do que quando se joga em casa e nos assobiam. Quando vamos para lá, sabemos que te vão matar ou chamar-te todo o tipo de nomes», disse, explicando o que o levou a trocar os blaugrana para ser um dos galácticos de Florentino Pérez.
«Quando cheguei ao Barcelona identifiquei-me muito com o clube, com a filosofia de jogo, com as pessoas. Quando lá estive dei tudo o que tinha de mim. Sentia-me mais um. Talvez seja por isso que, quando damos tudo o que temos e sentimos que não somos reconhecidos por isso, ficamos ainda mais zangados. Senti-me identificado com o clube ao máximo e o tempo que passei lá foram anos fantásticos, sempre o disse. Nunca vou negar o meu passado», complementou, admitindo que se sentiu culé (adepto do Barça).
20 dezembro 2024, 09:05
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Sobre a vida em Madrid, Figo recordou que, quando chegou, teve de viver três meses num hotel, tamanha era a pressão mediática.
«Nas primeiras semanas no Real Madrid apoiei-me muito nas pessoas que conhecia, como o Fernando Hierro e o Raúl. Cheguei num momento difícil, numa altura de transição, a direção mudou. Quando mudas de clube, em que conheces toda a gente e depois... Cheguei e nem sequer tinha quem me levasse aos treinos e lembro-me que era o Pirri (então diretor desportivo dos merengues) que me ia buscar ao hotel onde estava hospedado. Todas essas circunstâncias... Não foi fácil, tive que estar três meses num hotel.»
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