Francês participou nos últimos 90 jogos de Barcelona e França, praticamente todos a titular na lateral-direita, e esta época leva três golos e oito assistências. #DAZNLaLiga e #DAZNChampions
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PEDRO HENRIQUES PENALTI RUIZ DIOMANDE
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Jules Koundé ataca calendário: «É uma falta de respeito»

INTERNACIONAL27.03.202523:08

Jogador do Barcelona é dos mais utilizados a nível mundial e não perdoou a data escolhida para o jogo com o Osasuna

O encontro entre Barcelona e Osasuna estava atrasado desde o dia oito de março, devido à morte de um médico dos catalães no mesmo dia. Foi depois decidido que o jogo se realizaria esta quinta-feira, imediatamente após a pausa para os jogos de seleções. Uma decisão que não foi recebida de bom grado por Jules Koundé, apesar da vitória da equipa por 3-0.

«Estamos zangados com o momento do jogo. Não é uma coisa normal. Já falámos muitas vezes da questão do calendário» disse à DAZN depois do jogo. O francês que atravessa uma série impressionante de jogos consecutivos, tanto pelo Barcelona como por França.

«Sei que algumas pessoas têm dificuldade em compreender» 

O defesa de 26 anos não deixou de salientar que se considera um «sortudo» por ser futebolista: «Sei que, por vezes, algumas pessoas têm dificuldade em compreender. Temos muita sorte em fazer o que fazemos, eu considero-me sortudo, viver da nossa paixão e ter uma boa vida. Mas marcar o jogo para esta data é uma falta de respeito para com o clube.»

Koundé, em particular, vem de uma paragem para seleções sem descanso, na qual fez 210 minutos por França nos quartos de final da Liga das Nações. Quatro dias após o último jogo pelos bleus, fez mais 90 minutos, agora em Barcelona.

«Não importa se é o Barça, o Osasuna ou o Real Madrid quando isto acontece. É uma falta de respeito para com os jogadores. Não somos máquinas e, para produzir o jogo que produzimos e dar aos adeptos o que eles querem, precisamos de descansar.»

Por fim, o jogador fez um pedido, não só à LaLiga: «Todas as instituições têm de perceber isto, não apenas a LaLiga. Não andamos à procura de desculpas. Mas chega uma altura em que temos de ouvir os jogadores. Nós somos os atores principais e eles não podem fazer o que quiserem.»

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