Felipe Melo: «Dani Alves? Acho pouco para quem fez aquilo a uma mulher»

O capitão do Fluminense deu a sua opinião sobre a condenação do ex-colega de seleção por agressão sexual

No Brasil somam-se reações ao caso Dani Alves que, recorde, foi acusado de agressão sexual e condenado a 4 anos e meio de prisão por violação de uma mulher em Espanha. Contudo, após pagamento de fiança de 1 milhão de euros, o internacional brasileiro está, neste momento, em liberdade condicional, enquanto aguarda revisão da sentença.

26 março 2024, 07:27

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Esta quarta-feira, Felipe Melo, capitão do Fluminense e antigo colega de Dani Alves na seleção canarinha, deu ao Globo Esporte a sua opinião sobre esse caso e, ainda, sobre a condenação de Robinho, também por agressão sexual.

«Eu tenho uma filha de 15 anos de idade. Se ele tivesse feito isso com a minha filha, acho que eu não estaria aqui para dar esta entrevista. Acho que o ser humano tem que ser respeitado, a mulher tem que ser respeitada, o homem tem que ser respeitado», começou por dizer o defesa brasileiro.

O jogador de 40 anos lembrou que «foi, basicamente, criado na seleção brasileira» com Daniel Alves. Ambos foram juntos ao Mundial da África do Sul, em 2010, numa equipa da qual também fazia parte Robinho, o que leva Felipe Melo a afirmar que a notícia caiu como «uma bomba»: «Tem de pagar pelo que fez. Se for condenado, tem de pagar pelo que fez. E que sirva de lição para os outros não fazerem. Isto é muito sério, não podemos passar a mão na cabeça de ninguém. Têm de pagar, e depois de pagar a pena e sair, têm que ser ressocializados».

Sobre a «ressocialização» que defende, Felipe Melo considera que Robinho e Dani Alves não terão condições para continuarem ligados ao futebol. «Acho, inclusive, pouco [tempo de pena]. O Daniel Alves já saiu da cadeia. Acho pouco para quem fez aquilo a uma mulher. Imagina o sentimento da menina, que é filha, dos pais dela... A partir do momento em que ele é condenado, acabou. Não dá para passar a mão na cabeça de ninguém. Nós temos o dever de educar os nossos filhos para que isso não aconteça».

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