Fafe nega ligação à maior organização criminosa da América latina: «Atentado à reputação»
'Justiceiros' reagiram a uma notícia da CNN, que ligava o clube minhoto ao Primeiro Comando da Capital, uma organização criminosa
O Fafe veio a público negar qualquer ligação ao Primeiro Comando da Capital (PCC), considerada a maior organização criminosa da América latina. Em comunicado, os Justiceiros reagiram à notícia da CNN, que afirmou que a entrada do PCC no futebol português fez-se através do emblema minhoto, referindo também que a Federação Portuguesa de Futebol está a investigar e que o ex-jogador Derlei desmentiu qualquer ligação da SAD do Fafe ao PCC.
«A tentativa da noticia associar a AD Fafe SAD ou qualquer seu acionista, em particular acionista Derlei ao PCC é abusiva, por não corresponder à verdade e atenta gravemente contra a reputação e o bom nome quer da AD Fafe SAD quer dos seus acionistas», começa por dizer o comunicado.
«A AD Fafe SAD ou qualquer seu acionista não tem qualquer ligação ao PCC ou a qualquer outra associação criminosa e a notícia da CNN não refere qualquer facto, com exceção que a FPF está a investigar, sem referir o que está a investigar a FPF, que permita concluir que a AD Fafe SAD ou qualquer seu acionista, têm ligações à associação criminosa brasileira PCC», continua.
«A liberdade de expressão não dá o direito à CNN de fazer ligações, sem relatar qualquer facto que permita concluir nesse sentido, que a AD Fafe SAD ou os seus acionistas têm ligações à associação criminosa brasileira PCC, porque não têm, pelo que a noticia que passou na CNN depois da 8:16 é falsa», acrescenta.
A SAD do Fafe informa, ainda, que irá agir judicialmente contra a CNN para «reparar todos os danos que sofreu com a notícia», afirmando que «sabe que está obrigada a cumprir toda a legislação em matéria de combate ao branqueamento de capitais e está a diligenciar a adoção, na AD Fafe SAD, das melhores medidas e procedimentos de controlo interno nesta matéria de prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, bem como no cumprimento de todas as obrigações legais e regras de conduta que esteja obrigada a cumprir, de modo a minimizar quaisquer riscos de incumprimentos nestas matérias».