Estrela não se escuda nas lesões: «Confiamos nos 27 jogadores que temos»
Na conferência de antevisão do embate dos tricolores ante o Vizela, pela Taça de Portugal, Sérgio Vieira transmitiu confiança a todo o seu plantel apesar das muitas ausências que o têm afetado
O Estrela da Amadora apresentou-se limitado na sua preparação para o embate com o Vizela, pela 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, mas não abalado na sua confiança - é essa a garantia deixada pelo seu treinador, Sérgio Vieira.
Na conferência de imprensa de antevisão à partida, ainda na Reboleira e a poucos minutos de viajar rumo ao Minho, o técnico dos tricolores não se escudou nas onze lesões que chegaram a afetar o plantel nos últimos dias.
«Confiamos nos 27 jogadores que temos e nos jovens que nos estão a ajudar a trabalhar, para que amadureçam e depois sou eu, em conjunto com a minha equipa técnica, quem tem de estimular os jogadores», vincou, seguro sobre as capacidades de todos os atletas que tem ao seu dispor.
Sérgio Vieira aproveitou ainda para elogiar a conduta dos sub-23 que têm trabalhado com a equipa principal, nomeadamente Edmilson Cambila, Brenner Lucas, Afonso Pinto e Tiago Gabriel, mas não pretende queimar etapas. «Aproveitam a oportunidade para amadurecer, mas depois a continuidade para disputar jogos oficiais é uma etapa ainda de maior responsabilidade que tem de ser muito bem ponderada e amadurecida», alertou, cauteloso.
Desta forma, o técnico não deverá apressar a estreia oficial de qualquer um destes jovens elementos apesar da menor quantidade de opções disponíveis, que no último encontro realizado, ante o Moreirense, pela Liga, levou a que Wagner Dida tivesse passado de terceira opção para a titularidade na baliza estrelista.
O guardião correspondeu com uma boa prestação na estreia absoluta na Liga principal, seguindo-se agora a primeira participação da sua carreira na Taça de Portugal, que encara com muita alegria e sentido de responsabilidade.
Wagner sentou-se ao lado do seu treinador na antevisão ao encontro e considerou que «a postura de jogar com confiança tem de vir primeiro de nós». «Toda a gente aqui dá confiança a qualquer jogador que possa entrar para jogo, seja equipa técnica ou jogadores, e isso facilita a que estejamos mais tranquilos, como foi comigo. No meu caso, como sou meio tranquilo nessa questão, não vi problema nessa situação», descreveu, por fim, o guardião.