Estrela da Amadora: Mansur também deve falhar Vizela
Mansur, do Estrela da Amadora (à direita), joga a bola pressionado por André Clóvis, do Académico de Viseu (à esquerda), em jogo pela Liga 2 de futebol. Foto: Gil Peres/Imago.
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Estrela da Amadora: Mansur também deve falhar Vizela

NACIONAL21.11.202312:13

Defensor continua a contas com sobrecarga muscular e elevado risco de lesão, tendo falhado a receção ao Moreirense, afigurando-se pouco provável a sua utilização na eliminatória pela Taça de Portugal

Decorre com minúcia a preparação do Estrela da Amadora para o regresso à competição oficial, que terá lugar já esta sexta-feira com a deslocação ao reduto do Vizela, pela 4.ª eliminatória da Taça de Portugal. As muitas ausências são a grande preocupação de Sérgio Vieira, com particular incidência para a escassez de opções para o centro da defesa.

A apenas três dias desta partida de caráter eliminatório, o Estrela não conta com qualquer defesa central – excetuando os sub-23 Afonso Pinto e Tiago Gabriel – nos seus trabalhos, dado que Kialonda Gaspar e Johnstone Omurwa estão ausentes ao serviço das respetivas seleções, Angola e Quénia, Pedro Mendes ainda recupera de um problema muscular, Erivaldo Almeida debela uma fratura no ombro e Miguel Lopes trata um problema no menisco do joelho direito pelo que pelo menos os últimos dois estão fora de hipótese para as próximas semanas.

Além destas duas ausências garantidas para o embate em Vizela, Sérgio Vieira dificilmente contará com Mansur, que tem estado entregue ao departamento clínico devido a sobrecarga muscular. Foi esse o motivo pelo qual o brasileiro não defrontou o Moreirense, há semana e meia, e desde então tem estado debaixo de atenção dos responsáveis médicos dos tricolores apesar de não estar afetado por qualquer lesão – é precisamente para o evitar que a sua paragem foi aconselhada.

O problema de sobrecarga muscular criou em Mansur um elevado risco de lesão que o Estrela pretende, a todo o custo, evitar para que o esquerdino de 30 anos não se junte ao vasto rol de lesionados de média/longa duração que afetam sobremaneira a normalidade no plantel. Desta forma, o problema está a ser gerido da mesma forma que sucedeu, há algumas semanas, com Miguel Lopes, que parou por algumas semanas para recuperar os índices físicos necessários para poder enfrentar a competição sem risco de lesão muscular.

Parar para prevenir foi o aconselhado pelos clínicos do Estrela e a equipa técnica estará apostada em cumpri-lo, pelo que a recuperação do central/ala esquerdo será avaliada com cuidado e dificilmente estará em pleno a tempo de constituir opção para o próximo encontro. Os próximos dias serão vitais, mas os amadorenses não correrão riscos desnecessários que possam agravar a condição do atleta – se e quando for a jogo, fá-lo-á próximo da plenitude das suas capacidades.

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