Micah Richards questiona 3x4x3 perante um Ipswich que «poderia ter marcado quatro ou cinco golos»; acredita que reforços só no verão, cinco ou seis
Micah Richards, antigo jogador do Manchester City, não escondeu a desilusão pela estreia de Ruben Amorim no comando técnico do Manchester United, no empate com o Ipswich (1-1), admitindo que o treinador precisa de tempo para impor o seu jogo.
«Ele quer jogar com grande energia, gosta que o meio-campo seja muito agressivo, isso parece bem... nos primeiros 10 minutos. Pareciam vivos, incisivos. Todas as coisas que pensavas que iriam acontecer. Estava a ficar entusiasmados, e de repente ficou aborrecido», analisou no podcast The Rest Is Football, de Gary Lineker.
Primeiro golo da era-Amorim nos 'red devils' surgiu logo aos 80 segundos de jogo. O pior foi depois: equipa amorfa, defesa lenta, pouca velocidade e raros lances de perigo na frente, numa demonstração de que há ainda muito trabalho pela frente para o técnico português
Embora espere tempos «entusiasmantes», fez reparo à tática: «Gostava de ver um bocadinho mais. Primeiro, o sistema com os jogadores que tem não vai funcionar logo, vai precisar de tempo. Quer jogar num 3x4x3, mas parecia mais que tinha cinco atrás, com o Man. United a jogar no contra-ataque, foi um jogo estranho. Gostava de ver um United mais subido no terreno.»
Exibições de Joshua Zirkzee e Jonny Evans não convenceram treinador
«Fiquei um pouco desiludido. Não é o treinador, que precisa de tempo para implementar o seu estilo. Foi como uma espécie de bebida com gás. Esperava tanto, eles começaram tão bem e depois fracassaram um pouco. No outro dia, o Ipswich poderia ter marcado quatro ou cinco. Onana foi provavelmente o melhor do United», sublinhou.
Previsões sobre o mercado também houve: «Não acho que terá os jogadores que quer em janeiro, mas penso que no verão vamos ver cinco ou seis jogadores a entrar. Acredito nisso.»