Herói português do Euro 2016 elogiou o atual capitão de Portugal e garante que ele não está preocupado com o objetivo de chegar aos mil golos na carreira
Éder esteve presente na inauguração da Arena Portugal, na Cidade do Futebol, esta quarta-feira, e participou num jogo de futsal com outros antigos internacionais portugueses, um momento muito especial para si.
«É muito especial, já não jogava há algum tempo e foi super especial estar aqui com os ex-colegas, aqui com várias pessoas... que fizemos um espetáculo engraçado. A reabertura desta arena foi especial para a federação, para a direção, para o Fernando Gomes, pelo trabalho que têm feito e foi um evento muito especial», começou por dizer, à conversa com os jornalistas, antes de explicar porque é que só fez um golo.
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«O problema é que eu queria que outras pessoas marcassem, esse era o meu objetivo. Depois chegou uma altura que o jogo estávamos a perder e eu tive que fazer um golo (risos)», disse, afirmando que sente falta do dia a dia no desporto: «Claro, sinto falta de balneário, falta dos colegas, das brincadeiras e mesmo agora estávamos a combinar que no final se calhar íamos jogar um bocadinho entre nós. Agora um bocadinho mais a doer (risos) e pronto, é isso, há saudades claramente.»
Nesta conversa, o ex-atacante de 36 anos voltou a falar de Cristiano Ronaldo e da sua incrível longevidade como futebolista: «É algo que vem da mentalidade dele. Eu acho que é algo que ele tem desde criança, a vontade de trabalhar, a vontade de ir mais além, conquistar imensas coisas. É algo difícil de ensinar, o que ele tem, claro, podemos aprender muito com ele, mas ele é um jogador extraordinário e especial», referiu, comentando também a possibilidade de ele chegar aos mil golos.
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«Bem, como ele já disse, não está em busca disto. Acho que ele está a desfrutar, quer marcar cada vez mais, acho que nós devemos desfrutar, porque lá está... vai ser muito difícil haver outro Cristiano Ronaldo. Temos de desfrutar e celebrar os momentos que ele nos tem dado», atirou, prestando ainda homenagem a Fernando Gomes, que está em fim de ciclo na FPF.
«É difícil falar. Para já são duas figuras super importantes no nosso futebol e têm feito um trabalho extraordinário, têm elevado o nome de Portugal além de fronteiras. São uma marca do país e agora é difícil falar de fim de ciclo, porque o mais importante é celebrarmos isto que está a acontecer aqui: a reabertura da Arena, todas as infraestruturas, todo o trabalho que Fernando Gomes e a sua equipa têm deixado e pronto, vou continuar a trabalhar e depois vamos ver o que acontece», finalizou.