«É mais difícil romper a muralha defensiva no campeonato português do que num jogo da Champions»
Depois da vitória diante do Shakhtar Donetsk, para a Liga dos Campeões, técnico dos dragões está confiante em dar sequência ao sucesso na Liga
Foto: IMAGO

«É mais difícil romper a muralha defensiva no campeonato português do que num jogo da Champions»

NACIONAL22.09.202312:50

Treinador do FC Porto recorda os deslizes dos dragões com os gilistas nas duas últimas épocas; elogios ao trabalho de Vítor Campelos, à qualidade do adversário, mas pensamento é só um: a vitória

O histórico recente dos jogos entre FC Porto e Gil Vicente, para a Liga, no Estádio do Dragão, não joga a favor dos azuis e brancos. Se, em 2021/2022, os minhotos empataram no recinto azul e branco (1-1), na época passada lograram mesmo sair do Porto com os três pontos na bagagem, depois do triunfo por 2-1.

E Sérgio Conceição, no lançamento da partida deste sábado, que o vai colocar frente a frente com Vítor Campelos (os dois técnicos trabalharam juntos no Vitória de Guimarães, na época 2015/2016, quando Conceição orientava a formação principal dos conquistadores e Campos a equipa B) não esqueceu o passado recente. «O Vítor [Campelos] tem feito um trajeto interessante», disse. 

O técnico debruçou-se depois sobre o facto de o FC Porto vir de um jogo europeu - vitória (3-1) diante do Shakhtar Donetsk, para a Liga dos Campeões - e como isso não altera em nada a forma de pensar do técnico azul e branco. 

Para Sérgio Conceição, a forma de trabalhar na preparação de um jogo europeu ou das competições internas é exatamente a mesma: «A preparação é sempre a mesma, com o mesmo foco, concentração e rigor. Como acontece na Taça de Portugal, quando apanhamos equipas de escalões inferiores. A história de cada jogo é que é sempre diferente. Na Liga dos Campeões os jogos são mais abertos que no campeonato. Hoje, cada vez mais, as equipas técnicas e os plantéis são muito competentes. Fiquei muito agradado, por exemplo, com o que vi do Estrela da Amadora, no último jogo da Liga. Este Gil Vicente, que defrontamos amanhã, também é uma equipa com estratégia. Cabe-nos a nós tentar desmontar as boas organizações defensivas das equipas portuguesas e ir à procura do golo e da vitória. Cada jogo, para nós, é uma final. Mas acredito que é mais difícil romper a muralha defensiva de um jogo do campeonato português do que de um jogo da Champions.»