Di María: «Também estou a sofrer»
Di María encontra-se ao serviço da Argentina pela última vez. Foto: IMAGO/Agencia-MexSport
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Di María: «Também estou a sofrer»

Extremo do Benfica disputa o último torneio da carreira ao serviço da Argentina

Di María revelou que está a «sofrer» por faltar «cada vez menos» para o fim da sua caminhada ao serviço da seleção da Argentina.

O extremo do Benfica falou aos jornalistas na zona mista, após o apito final do jogo entre a albiceleste e o Chile. Depois de ter começado o torneio a vencer o Canadá por 2-0, a Argentina garantiu o primeiro lugar do Grupo A ao derrotar a formação chilena por 1-0, mas Di María garante que, independentemente da qualificação para os quartos de final do torneio, só a vitória interessa no jogo que falta.

«Temos de somar mais 3 pontos e esta camisola pede-nos isso, não é? Há que ganhar sempre, há que somar os três pontos e o importante é que ganhámos um jogo muito difícil», começou por dizer.

O final da carreira ao serviço da seleção há muito que foi anunciado por el fideo, sendo este o último torneio em que o criativo participará com o emblema do país ao peito. Quando questionado se sofre tanto com o final como os restantes argentinos, Di María esboçou um sorriso e confirmou: «Eu também estou a sofrer (risos). Sei que cada vez falta menos, espero que ainda faltem quatro jogos [ndr os que faltam até chegar à final da competição], acho que é a única coisa que quero neste momento.»

Ainda assim, o número 11 das águias sublinhou que está «a desfrutar de cada treino» e que tenta «rir sempre, mais do que o normal» e «desfrutar dos companheiros». «É a coisa mais bonita que tenho», frisou, referindo-se aos colegas.

Suplente utilizado frente ao Chile, começar o jogo no banco não é algo que o incomode: «Já estive muitas vezes no banco e sei que tenho sempre a possibilidade de entrar, de poder voltar a vestir esta camisola e isso é o mais importante para mim.»

Presente para Lionel Messi

Lionel Messi fez 37 anos dia 24 de junho, em plena concentração com a seleção argentina, como vem sendo habitual. Nada que o impeça de se divertir, como Di María garantiu: «Foi ótimo. Levámos uns bolos, comemos uma sandes. Foi muito bom, ele estava feliz. É difícil quando não se está perto da família, e ainda mais quando se tem filhos, mas tentámos que ele se divertisse e estava feliz.»

E o que se oferece a alguém que tem tudo? Quando questionado por uma jornalista sobre o que ofereceu a la pulga, o craque argentino devolveu-lhe a pergunta. «O que lhe oferecerias?», perguntou, ao que a jornalista respondeu não saber. «Nem eu, é difícil!», disse, entre risos.

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