A noite mais negra do Benfica na Europa foi há 25 anos

NACIONAL07:15

Em Vigo, frente ao Celta, a 25 de novembro de 1999, os encarnados perderam por número nunca antes visto: 0-7

O Benfica viveu a noite mais negra da sua história europeia a 25 de novembro de 1999, perante 30 mil espectadores, no Estádio de Balaídos, em Vigo, frente ao Celta. O resultado final foi um desastre: 0-7.

A equipa de Jupp Heynckes, treinador alemão que chegou à Luz depois de ser campeão europeu pelo Real Madrid, tinha muita ambição europeia, mas a primeira-mão da 3.ª eliminatória arrasou as expectativas de realizar uma grande Taça UEFA, como era designada a atual Liga Europa.

Jupp Heynckes e João Vale e Azevedo, treinador e presidente do Benfica (A BOLA)

O Celta, dotado então de uma das melhores equipas de Espanha, marcou por Valery Karpin (19' g.p. e 54'), Claude Makélélé (30'), Mario Turdó (40' e 50'), Juanfran (42') e Aleksander Mostovoi (61'). Este último, um craque russo, fora jogador do Benfica e abandonara Lisboa sem glória.

O clube da Luz alinhou com Robert Enke, Rojas, Ronaldo, Paulo Madeira, Andrade, Calado, Maniche, Kandaurov, Poborsky, João Vieira Pinto e Nuno Gomes. Bruno Basto, Tahar e Chano entraram no segundo tempo, no banco estavam ainda Nuno Santos, atual treinador de guarda-redes do Benfica, Okunowo, Luís Carlos e Tote.

A equipa de Victor Fernández — viria mais tarde a ser treinador do FC Porto — também fez a vida difícil aos encarnados no Estádio da Luz, no jogo da segunda mão. Com as bancadas quase despidas, Benni McCarthy, antigo ponta de lança dos dragões, fez o 1-0, aos 18', o Benfica empataria aos 80', com autogolo de Cáceres.