Di María «fantasma» e «evaporado» e Trubin «evitou o pior»: imprensa italiana avalia Inter-Benfica
Inter-Benfica. Foto: Miguel Nunes

Di María «fantasma» e «evaporado» e Trubin «evitou o pior»: imprensa italiana avalia Inter-Benfica

INTERNACIONAL04.10.202310:52

Segunda derrota das águias e primeira vitória dos italianos analisada

O Inter venceu esta terça-feira o Benfica por 1-0, em jogo da 2.ª jornada do grupo D da Liga dos Campeões, com a imprensa italiana a falar numa vitória merecida. 

O jornal Gazzetta dello Sport fala em vitória «à grande da Europa»: «O Inter venceu como vencem as grandes equipas da Europa: primeira parte assim-assim, segunda a mandar. O Benfica - uma excelente equipa, embora a classificação da Liga dos Campeões diga que não tem um único ponto - perdeu por 0-1, mas na segunda parte esteve à mercê do adversário que poderia ter marcado três ou quatro. Quando o jogo ficou complicado, os nerazzurri mudaram o ritmo, as escolhas e a atitude. É assim que as melhores equipes conseguem vitórias. A dimensão do Inter está a revelar-se a nível internacional na sequência da final de Istambul: depois do empate em San Sebastian, o sucesso era essencial e aí está.»

O jornal La Repubblica diz que Di María – que saiu lesionado – foi «um fantasma» no Benfica e que o guarda-redes Trubin «evitou o pior para os portugueses. «Porquê o Inter? É o que diz a cara de Rafa Silva após a terceira investida seguida de Pavard. A mesma expressão que os dirigentes do Benfica fizeram em Monte Carlo, no dia 31 de agosto, no sorteio. Maldita bola. Um analista de jogos do clube português, na fila para o café no bar do estádio dizia após a derrota ‘Não sabes o quanto odiamos esta música em Lisboa’, enquanto San Siro entoava ‘por todos os quilómetros que fiz por ti, o Inter tem que vencer’, hino da caminhada dos nerazzurri à final da última edição da Liga dos Campeões.»

O Tuttosport vai pelo mesmo caminho, referindo que Di María «se evaporou»: «O argentino ex-Juve desapareceu depois de meia hora de jogo (...) Os nerazzurri dominaram por longos períodos o jogo em casa frente à equipa portuguesa de Di Maria, só conseguindo abrir o marcador aos 62 minutos graças ao golo de Thuram. A equipa de Inzaghi criou muitas oportunidades,  poderia ter ampliado a vantagem sem problemas, mas deixou a desejar na fase de execução. Não houve problemas, porém, já que a partida terminou 1-0.»