Primeiro quarto de hora interessante dos algarvios; depois foi o desacerto que começou no guarda-redes
O Farense teve bons 10 a 15 minutos iniciais, criando alguns lances de perigo no lado esquerdo do ataque, onde Álex Bermejo provocou algumas dores de cabeça a Tiago Gouveia, surgindo algumas ocasiões nas costas do extremo adaptado a lateral-direito. Darío Poveda também quis deixar a sua marca numa equipa onde Cláudio Falcão voltou a exibir o papel de carro vassoura. O problema esteve mais atrás, nomeadamente na baliza: primeiro porque Kaíque lesionou-se na sequência de um choque com Marcos Leonardo, numa saída aos pés do avançado brasileiro; depois porque o seu substituto, Miguel Carvalho, borrou a pintura na péssima abordagem ao remate forte, mas à figura, de Florentino. A partir daí os leões de Faro foram baixando a guarda e somando erros de construção que a primeira linha de pressão do Benfica agradeceu: após um mau passe de João Neto nasceu o segundo golo das águias e o primeiro de Pavlidis pela nova equipa. No segundo tempo, poucos se viu dos algarvios e nem com a entrada de Marco Matias o cenário se alterou: a goleada de pré-época era uma realidade.
Avançado grego mereceu o golo; argentino deixou o corredor e foi médio, a lembrar adaptação de Enzo Pérez, pincelada com dois golos; Neres em alta e até Florentino marcou...