Destaques das águias: Pavlidis mostra o cartão de visita e Rollheiser abre a caixa de surpresas
Samuel Soares – Um dos melhores da equipa na primeira parte, autor de três boas defesas, uma delas muito apertada a remate de Darío Poveda. No primeiro quarto de hora foi ele a dar uma estabilidade que tardou a aparecer.
Tiago Gouveia – Roger Schmidt deu-lhe o lugar de lateral-direito numa tentativa de tentar encontrar dentro de casa uma alternativa a Alexander Bah. Não foi uma experiência feliz porque acusou a falta de rotinas do ponto de vista defensivo. Esteve perto de marcar aos 45+1’, com o remate na área a sair ao lado.
Tomás Araújo – Sereno, sem erros, embora pouco interventivo. Ganhou algumas bolas em velocidade, um dos seus pontos fortes.
Morato – Um corte deficiente na área deixou Belloumi em posição de golo, mas o remate do argelino saiu por cima. Também não foi feliz na construção, com alguns passes mal medidos.
Carreras – Algumas intermitências que traz do ano passado, construindo bem na fase inicial mas geralmente concluindo mal. Nem sempre fechou bem a sua zona, deixando as suas costas demasiado expostas. Pede-se mais consistência se quiser agarrar o lugar agora que chega concorrência de peso.
Florentino – Capitão de equipa, entendeu-se bem com Leandro Barreiro. Ao contrário do habitual, foi nas transições ofensivas e não nas defensivas que maior protagonismo assumiu, destacando-se o remate feliz, fora da área, que contou com a má abordagem do guardião dos algarvios e que terminou no fundo das redes.
Marcos Leonardo – Deu-se ao jogo na posição que Rafa desempenhava na equipa. Sem medo de ter a bola e nunca fugindo ao choque, foi o jogador que mais faltas sofreu na primeira parte. Esteve perto de marcar após passe picado de Aursnes e foi ele o autor do remate defendido que terminaria no remate/carrinho de Pavlidis.
Aursnes – De volta ao passado e à posição onde foi mais preponderante na época do título. Médio esquerdo no papel, médio centro em muitos momentos do jogo, sendo o ponto de equilíbrio de um setor onde se ganham e perdem jogos. Destacou-se no último passe, deixando alguns colegas em posição de marcar.
André Gomes – Poucas vezes chamado a intervir.
Diogo Spencer – Algumas dificuldades para canalizar jogo pelo corredor.
Gustavo Marques – Novamente a mostrar bons sinais: boa utilização do corpo nos duelos individuais e muito critério no passe a quebrar a primeira linha de pressão do adversário. Não foi por acaso que arrancou muitos aplausos do público.
Bajrami – Seguro nas bolas divididas.
Tiago Parente – Tratou bem a bola e tentou subir com segurança, sem nunca desproteger a posição.
João Mário – Fez dupla a meio campo com Rollheiser, assumindo as dobras do argentino e construindo com ele: assim foi o segundo golo do ex-Estudiantes.
João Rego – Derivou muito para o meio na tentativa de ter jogo.
Prestianni – Um bom golo logo a abrir a segunda parte, num remate à entrada da área, foi a melhor forma de criar mais dúvidas em Roger Schmidt. Atuando atrás do avançado, somou muitas iniciativas, nem sempre bem concluídas, mas é garantido que com ele há uma rotação constante.
Schjelderup – Muita vontade de espremer a laranja, mas sem produzir muito sumo. Os dribles ficaram sempre curtos, os passes saíram sempre com força desmedida. Nota-se que há ali alguma ansiedade.
Arthur Cabral – Um par de jogadas individuais que poderiam ter dado em golo.