Depois de palavras duras, Cássio foi suplente mas recebeu apoio de António Oliveira
Guarda-redes disse que era «culpado de tudo» e treinador português deu-lhe 'descanso' no banco
Desde 2016 que o guarda-redes Cássio não era suplente no Corinthians, mas aconteceu este domingo.
O guardião teve um longo desabafo depois da derrota com o Argentinos Juniors, a meio de semana, para a Taça Sul-Americana – disse que tudo o que corria mal parecia ser culpa dele - (ver notícia relacionada), e o treinador António Oliveira deu-lhe descanso e colocou-o no banco no jogo frente ao Fluminense.
O jogador de 36 anos recebeu apoio das bancadas ao entrar para o aquecimento e também no final, com os adeptos a cantarem o seu nome.
O treinador português abordara o assunto antes do jogo: « Cássio é um assunto nosso. Já bateram tanto nele, acho que chegou um ponto que já chega. Eu acho engraçado que é a vida toda a bater e depois (vocês) têm pena.»
E no final fez questão de dizer que conta com ele: «Eu já tinha falado de saúde mental no jogo contra o Atlético Mineiro, as pessoas devem ter cautela e atenção. Andam a bater e depois quando as coisas acontecem tem pena. Agora já é tarde. Os mesmos que têm pena são os que carregaram. Sobre Cássio, é uma conversa minha e dele, ninguém tem nada a ver com isso. É a minha forma de gerir. Ser treinador não é só 4-4-2, 4-3-3, dar treino, é muito mais que isso. Isso é 20%, o resto é gerir um grupo de trabalho com 30 egos diferentes com sentimentos é emoções. O Cássio não é culpado de nada, estamos aqui para ajudar, ele vai voltar forte, temos de olhar sempre para o ser humano, é a minha prioridade. Estou sempre aqui para os proteger.»