3 março 2024, 20:27
Daniel Bragança: «Foi uma grande noite!»
Médio que capitaneou a equipa leonina esteve em grande plano e não escondeu a felicidade por ter adeptos especiais na bancada
Médio reviveu momentos mais importantes desde que joga de leão ao peito, chegou ao clube com sete anos, e abriu o coração
Daniel Bragança atingiu os 100 jogos de leão ao peito no dérbi com o Benfica e, em entrevista à Sporting TV, não escondeu o orgulho pelo feito.
«Estou muito feliz por ter acontecido, era o meu objetivo principal desde que cheguei à Academia, não desde sempre, porque quando ingressei no Sporting era muito miúdo. É um orgulho e um registo histórico, não podia ter escolhido melhor jogo, correu bem e foi um jogo importante», realçou.
Não esconde que o Sporting é a sua segunda casa, só para não dizer a primeira, «senão a mãe fica chateada», e tem bem presente os primeiros passos: «Lembro-me dos primeiros dias de treino no Sporting, lembro-me de tudo, a despedida da família para vir viver na Academia... foram experiências que nos deram outros valores, olhando para trás tenho grande orgulho por tudo o que estou a alcançar.»
Questionado sobre os dois empréstimos, ao Farense (2018/2019) e ao Estoril (2019/202), Bragança considera etapas importantes no seu crescimento: «Foram empréstimos super importantes para a meu crescimento e evolução. O primeiro para o Farense e depois para o Estoril, fizeram-me crescer principalmente como pessoa, aqui [em Alcochete] tinha todo o conforto e ali estava a jogar com homens, com objetivos diferentes de vida e de clube, tive de mudar o chip rapidamente e adaptar-me.»
Instado a falar da primeira vez que jogou pela equipa principal, do primeiro golo que marcou e qual foi o jogo mais especial, as respostas estavam na ponta da língua: «O primeiro jogo foi com muita ansiedade, sabia que havia possibilidade de estrear-me, no dia antes há sempre nervosismo, faz parte, lembro-me que foi um dia bastante feliz, o que consegui atingir foi ótimo.»
A estreia a marcar pelo Sporting foi em Barcelos: «Foi uma grande emoção para mim, fiquei muito feliz, foi passe do Paulinho, recordo-me como se fosse hoje.» «Na época 2020/2021, no jogo frente ao Boavista, que deu o título foi o mais especial», concluiu.
As conquista nos escalões de formação foram um trampolim para chegar ao patamar mais alto, diz Bragança: «Fui campeão nos sub-17 e nos juniores, gerações muito boas, tínhamos sempre o objetivo de conquistar títulos, mostrar que éramos melhor do que os nossos rivais diretos, queríamos sempre chegar à ultima fase, a fase de campeão, para lutar pelos títulos, era uma possibilidade de o clube olhar para nós de maneira diferente, os títulos eram uma amostra de que éramos melhores, algo que nos fazia bem a todos.»
Mas foi na equipa principal que viveu o título mais especial: «Chegar à equipa principal é um sentimento inexplicável, foi um ano que me marcou muito, é um sentimento único. O Sporting não vencia há algum tempo e fizemos algo histórico.»
Sou feliz dentro de campo e sou feliz no Sporting
Quando ao golo mais especial que marcou, foi bem recentemente: «Frente ao Farense, tinha pessoas especiais na bancada a verem-me.»
3 março 2024, 20:27
Médio que capitaneou a equipa leonina esteve em grande plano e não escondeu a felicidade por ter adeptos especiais na bancada
Recordando a lesão a 9 de julho de 2022, entorse traumática com lesão do ligamento cruzado anterior do joelho direito, que o afastou dos relvados durante uma época inteira, Bragança agradece por tudo ao Sporting: «O apoio foi a 200 por cento, fizeram tudo por mim, estarei sempre grato ao Sporting, nunca me faltou nada, foram sempre as melhores pessoas para me ajudar a recuperar, foi uma peça-chave para ter recuperado bem. Sou feliz dentro de campo e sou feliz no Sporting.»
O médio, de 24 anos, fez uma análise do atual momento da equipa: «Está sempre motivada, conscientes daquilo que temos alcançado, mas como disse o mister ainda falta muito, mas continuar a trabalhar no máximo porque isto ainda está longe de acabar.»
A finalizar, Bragança explicou o que sente quanto enverga a braçadeira de capitão: «Uma responsabilidade maior por estar num patamar superior para mim, é um orgulho ser capitão nesta equipa fantástica, é um orgulho e responsabilidade que me deixa muito feliz. Ser do Sporting significa quase tudo. Faz parte da minha vida desde os meus sete anos, respiro Sporting há muitos anos.»