Arábia Saudita CR7 e Al Nassr falham final da Taça com ode ao desperdício (veja o golo)
O Al Nassr, com Cristiano Ronaldo a capitão e titular, tal como o brasileiro Anderson Talisca (ex-Benfica) viu esta segunda-feira esfumar-se a possibilidade de estar presente na final da Taça do Rei da Arábia Saudita, ao perder por 0-1 diante do Al Wehda, de Meca, em encontro disputado no Mrsool Park, em Riade, na segunda das meias-finais da prova.
Após o Al Hilal ter, no domingo, vencido o Al Ittihad (equipa orientada pelo português Nuno Espírito Santo) por 1-0, após prolongamento – com um autogolo de Hegazi, aos 106’ – e ter garantido a presença na final, só o desperdício na finalização explica que CR7 e companheiros não tenham vencido um encontro que dominaram quase por inteiro.
Cristiano viu o guardião dos ‘Cavaleiros de Meca’, orientados pelo chileno Sierra Pando, defender-lhe dois ‘golos cantados’ (11’ e 46’), acertou na trave (82’), nos momentos mais culminantes de protagonismo da noite… e da equipa treinada por Dinko Jelicic, que entrou melhor mas foi apanhada de surpresa pelo bonito golo do avançado francês Jean-David Beauguel, de 31 anos, aos 23’, num bonito pontapé à meia volta, completamente contra a corrente do jogo, e na maior – para não dizer única – ocasião de golo criada pelos visitantes.
Não se pode dizer que CR7 não tenha tentado... tudo. Até à exaustão. O Al Nassr beneficiou ainda da expulsão – por acumulão de ‘amarelos’, aos 24’ e 54’ (o segundo por falta sobre CR7) de Hafith, no Al Wehda, para jogar em superioridade numérica a meia hora final, já com o tempo de compensação concedido pelo árbitro, o romeno Petrescu, incluído.
O Al Wehda fechou-se lá atrás, aguentou a pressão sufocante da equipa de Riade, e defendeu a preciosa vantagem como se da própria vida se tratasse, e acabou por levar a água ao seu moinho, garantindo a presença na final da competição, ante o Al Hilal.
Recorde, abaixo, o golo e as principais incidências da partida de uma época em que mais um objetivo se esfuma para CR7 e o Al Nassr.