«Saí do FC Porto e tinha proposta de Inglaterra, mas um príncipe bateu-me à porta…»
Vítor Pereira explica a razão por ter demorado tanto tempo a chegar à Premier League
Finalmente, Vítor Pereira chegou onde queria. Essa foi a principal ideia transmitida pelo treinador portuguâs de 56 anos, na primeira conferência de imprensa como treinador do Wolverhampton.
«Tive várias sondagens de clubes ingleses, mas os Wolves deram o passo decisivo para finalizar o processo. Eu tinha um projeto na Arábia Saudita [Al Shabab], mas com esta uma oportunidade não dava para pensar duas vezes», assumiu, explicando o porquê de ter aceitado o desafio de pegar numa equipa que está em zona de despromoção na Premier League.
«A Premier League é o melhor campeonato do mundo. Era algo que eu desejava há muito tempo, porque significa estar no sítio certo, com jogadores de topo, treinadores e uma liga de alto nível», explicou.
O treinador português foi depois questionado se no plano de carreira tinha imaginado passar em tantos países – Arábia Saudita, Grécia, Turquia, Alemanha, China e Brasil – e lembrou que esteve próximo de chegar a Inglaterra logo depois de deixar o FC Porto, não fosse ter recebido uma proposta irrecusável.
«O meu primeiro passo no estrangeiro foi para a Arábia Saudita. Quando saí do FC Porto, o meu objetivo era vir para Inglaterra, tive um encontro com um clube inglês para vir. Mas depois um príncipe bateu-me à porta, foi a minha casa e convenceu-me. Não consegui o trabalho em Inglaterra e fui para a Arábia Saudita», revelou, recordando a ida para o Al-Ahli, em 2013.
O técnico assume, porém, que enfrenta um trabalho de grande responsabilidade, mas não se assusta com isso. «Claro que é uma responsabilidade, mas daquelas boas. Agora é tempo para lhes transmitir confiança e guiá-los como um GPS tático. Para os colocar a caminhar no mesmo sentido, ligá-los e fazê-los jogar com confiança»