Inglaterra Clubes pagaram €362 M de comissões a intermediários num só ano

Os 20 clubes da Premier League pagaram mais de 318,21 milhões de libras (€361,9 M) em comissões a agentes e intermediários apenas no período compreendido entre 1 de fevereiro de 2022 e 31 de janeiro do corrente ano, revela o Relatório Anual de Comissões e Transações Registadas 2022/2023, divulgado na tarde desta sexta-feira pela federação inglesa, a Football Association (FA), no seu site oficial.

Bicampeão de Inglaterra e campeão dos gastos declarados com representantes nos 365 dias, o…  Man. City, ‘de’ Rúben Dias e Bernardo Silva, com £51,563 M, ou sejam 58,647 milhões. Mais do dobro do que o rival da cidade, o Man. United, que pagou £24,726 M (€28,12 M) a agentes neste último ano.

Atrás do Man. City vem o ex-campeão europeu, o Chelsea ‘de’ João Félix e Enzo Fernández, com £43,160 M pagos de verbas a agentes, um total de 49 milhões de euros, no espaço de um ano. Em terceiro, surge o Liverpool, ‘de’ Diogo Jota, mas também de Luiz Diáz e Darwin Nuñez, que pagou a agentes £33,691 M, um total de €38,32 M! O Tottenham declarou ter pagado a agentes £16,137 M (€18 M) e o líder da Premier League, o Arsenal, £16,749 M (€17, 2 M).

Paradoxo é que o clube que mais investiu em reforços e jogadores contratados – nada menos do que… 30 – durante o período, o Nottingham Forest, declarou ter pagado ‘apenas’ £4,353 M (€4,7 M).

No Championship (segunda divisão), o valor pago pelos 24 clubes em comissões a agentes e intermediários, e declarado à FA, ascendeu a um total de £36,317 M, ou seja, 41,3 milhões de euros, com Burnley, Watford e Norwich City acima da ‘fasquia’ dos £4 M (€4,4 M) em comissões.

Já na League One (terceira divisão), o Derby COunty foi o ‘campeão das comissões’, com £1,064 M (€1,2 M), de um total de £5,694 M (€6,647 M) no escalão. Na League Two (quarta divisão), o montante total pago a agentes ascendeu a €1,7 M.

Até na National League (quinta divisão), o montante total liquidado em comissões ascendeu a £663 mil (€800 mil). Valores que dão que pensar e para refletir, tendo em conta a realidade dos orçamentos anuais das equipas dos principais escalões nacionais.