Sporting Chuva adiou estreia de Esgaio e o leão nunca mais se esqueceu

Lateral recorda jogo com o Videoton em 2012, que só aconteceu um dia depois da data marcada; recorda também a estreia a marcar pela equipa A

Foi a 30 de abril de 2023, num jogo com o Famalicão, da jornada 30 da temporada 2022/2023, que Ricardo Esgaio marcou o primeiro, e ainda único, golo pelo equipa principal do Sporting. Os leões ganharam por 2-1 e o lateral nunca mais esqueceu o momento.

«Já tinha feito alguns golos na equipa B mas este é o mais marcante, porque andava à procura dele e nessa altura da época já tinha ameaçado algumas vezes mas não tinha conseguido fazer… fiquei muito contente por as coisas estarem a subir de patamar individualmente, ganhando confiança», confessa o latera-direito de 30 anos em entrevista à UEFA, que serve de lançamento para o encontro com o Sturm Graz, da jornada 1 da Liga Europa – quinta-feira às 20 horas, na Áustria. «Ainda para mais num jogo e Alvalade, foi muito marcante, porque tinha lá minha família, a minha mulher e os meus filhos – o meu filho ainda hoje me fala sobre isso e então foi muito marcante», acrescenta o defesa.

Esgaio recua ainda mais, à estreia pela equipa A, no dia 7 de dezembro de 2012, jogo com o Videoton, equipa húngara na altura treinada pelo português Paulo Sousa – ganharam o os leões, em Alvalade, por 2-1, golos de Zakaria Labyad e Valentín Viola na Liga Europa. «Já tinha feito a pré-época mas nunca tinha jogado oficialmente. Acaba por ser dia marcante porque antes também tinha chovido muito e o jogo tinha sido adiado para o dia seguinte e o nervosismo aumentou ainda mais. Mas lembro-me muito bem, na altura ainda como extremo. O grupo acolheu-me muito bem, o jogo correu bem também», recorda Esgaio.

Por fim, o lateral natural da Nazaré falou dos tempos que passou na Academia, em Alcochete: «Todos os miúdos que entram aqui na Academia têm esse sonho [de chegar à equipa principal] e com o passar do tempo esse sonho pode crescer ou diminuir mas continua sempre lá. Sabia que ia ser difícil mas terminado o ano de júnior surgiu a equipa B, que foi benéfico para a minha geração. Ficámos a treinar na Academia e estávamos mais perto da equipa A. Quem teve oportunidade souberam aproveitar.»